Receitas valorizam produtos regionais e resgatam sabores e memórias em família. A transmissão será no sábado (03), às 11h. Inscrições gratuitas.

Na quarta live do Projeto Nossa Casa Viva, promovido pelo Sebrae/PR, a chef Silvana Gnatta ensina como preparar uma caldeirada com frutos do mar. O prato é feito com produtos típicos do litoral paranaense, como o siri de Guaraqueçaba e a farinha de mandioca do litoral.
Para ter acesso à live que será transmitida neste sábado (03) às 11h, basta fazer a inscrição gratuita no Nossa Casa Viva.
Silvania Gnatta é a chef que elaborou a receita da caldeirada com frutos do mar. Ela afirma que a inspiração para produzir o prato veio da família, já que sua mãe e sua avó preparavam um cozido de peixe. Com o tempo, a receita foi aperfeiçoada e ganhou a companhia de outros frutos do mar, como a lula, por exemplo.
“A caldeirada oferece todo o sabor dos frutos do mar e do litoral paraense, como o coentro selvagem, que normalmente só se encontra nessa região. O siri também é muito característico, porque não conseguimos encontrar em grandes centros como Curitiba ou São Paulo. Optamos também por não usar o marisco de cativeiro e sim o bacucu, que é daqui. O prato é um presente do litoral para os turistas”, comenta a chef.
A receita da caldeirada com frutos do mar leva o Siri de Guaraqueçaba e a farinha de mandioca do litoral, entre outros ingredientes. Geisiane Costa Ribeiro trabalha com a produção de siri há mais de dez anos e conta que o negócio é familiar. Enquanto o irmão pesca o crustáceo, ela limpa o alimento, faz as porções, congela e comercializa. Atualmente, ela diz que vende cerca de 300 quilos por mês.
“Fazemos um trabalho com muita responsabilidade, vendemos a carne pura, mas sabemos que muita gente mistura e vende assim. Por isso é importante para o turista conhecer a origem disso e saber de quem compra. A carne de siri é muito saborosa. Quem come a primeira vez não esquece”, comenta Geisiane.
Já o presidente da Associação de Produtores de Potinga e Rio do Cedro, Itamar de Oliveira Vidal, diz que o reconhecimento da origem do produto é importante porque ajuda a fortalecer a economia dos produtores e garante a procedência do alimento.
“O reconhecimento é bom porque além da identificação ajuda muito no sustento dos produtores. A grande força da economia de Potinga, onde moro, é a produção da farinha de mandioca. Esperamos que a certificação desse produto agregue valor e amplie a comercialização”, comenta Itamar.
Fonte: Imprensa Sebrae/PR