CNC lança publicação com as propostas do comércio para o desenvolvimento do Brasil

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) lançou no dia 23 de novembro, em Brasília, “A CNC e os Desafios do Brasil”, um documento com as principais propostas do setor terciário para o desenvolvimento do Brasil, permitindo uma clara visualização das ações que necessitam ser adotadas para a superação dos grandes entraves ao crescimento do País.

A publicação, construída a partir de debates entre os líderes do Sistema Comércio, dá destaque para a necessidade de se fazer as reformas tributária, trabalhista e previdenciária. E aborda também questões relacionadas às políticas monetária, fiscal e cambial, à burocracia, infraestrutura, educação, saúde, meio ambiente e segurança pública.

Entre as propostas sugeridas pelo comércio estão: a instituição de um IVA federal que substitua os atuais PIS, Cofins, IPI e Salário-Educação, com a projeção de uma futura incorporação do ICMS e do ISS; e a extinção da CSLL, incorporando-a ao Imposto de Renda; a adoção de metas fiscais rigorosas, como resposta à necessidade de continuar reduzindo as elevadas taxas de juros; o aumento do superávit primário, com redução no ritmo de crescimento dos gastos de custeio; a separação das contas da previdência urbana, de caráter contributivo, das contas da previdência rural, de caráter assistencial; a desoneração e a desburocratização dos custos empregatícios; a queda das taxas de juros; a criação de um programa permanente de combate ao excesso de burocracia; e a ampliação das Parcerias Público-Privadas (PPPs); a aplicação de 7% do Produto Interno Bruto na educação até 2011 e de 10% até 2014; e a implementação do Sistema Nacional Articulado de Educação, envolvendo a educação escolar e a profissionalizante, entre outras.

Com suas 27 federações nacionais e estaduais e 950 sindicatos do comércio a elas filiados, o Sistema CNC é responsável pela representação patronal de 4,5 milhões de comerciantes, que geram cerca de 15 milhões de empregos diretos e respondem, juntos, por cerca de 30% da riqueza nacional.

Fonte:CNC