Brasília – O impacto da formação profissional na produtividade da indústria será um dos temas a serem discutidos no 5º Encontro Nacional da Indústria, nesta quarta e na quinta-feira, 1º e 2 de dezembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Nenhuma sociedade, nenhum país se projetou econômica e socialmente sem investir fortemente em educação”, lembra o diretor de Operações da CNI, Rafael Lucchesi, moderador e debatedor do painel Educação Profissional e Competitividade Industrial, marcada para o primeiro dia do evento. “Precisamos aumentar a abrangência da educação e sermos capazes de responder a este desafio”, acrescentou Lucchesi.
Outro participante do painel é o professor de Desenvolvimento Econômico do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) Juliano Assunção. Ele se diz convencido de que atualmente no país a educação profissionalizante influencia os salários e traz efeitos positivos na produtividade das empresas.
Assunção lamenta, porém, haver poucos dados estatísticos no país sobre o ensino profissionalizante. Os existentes, segundo ele, estão defasados. Levará por isso, ao debate, a sugestão de que a universidade e as empresas “devem buscar entender um pouco melhor os determinantes e os impactos da educação profissionalizante em suas diferentes modalidades”.
Participarão também do painel o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira; o representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) Fernando Vargas; o gerente-executivo de Prospectiva do Trabalho do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Luiz Antônio Caruso; o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão; e o gerente de Recursos Humanos da Marcopolo, Osmar Piola.
Fonte: CNI