Brasília – Políticos e empresários devem se unir na aprovação de medidas que tornem o Brasil mais competitivo. Assim entendem diversos parlamentares, empossados nesta terça-feira, 1º de fevereiro, na nova legislatura, que aprovaram a campanha institucional da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para que votem projetos que melhorem o ambiente de negócios no país.
O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) enfatizou a importância de o Brasil se preparar para competir no mercado global. “Temos de trabalhar o país para os riscos que podemos enfrentar no futuro. Perdemos competitividade por causa do baixo grau de educação da nossa população, pela carga fiscal muito forte, pelo tipo de política tarifária, pela degradação da infraestrutura e pela burocracia. Sou um senador preocupado com esses alertas”, ressaltou Buarque, que se disse feliz pela iniciativa da CNI.
A ação da CNI utiliza paineis, outdoors e kits entregues nos gabinetes dos 513 deputados federais e 81 senadores. Dois painéis no desembarque do aeroporto Juscelino Kubitschek, um outdoor e mais 24 placas espalhadas pela cidade buscam motivar os parlamentares para uma atuação política firme em favor da competitividade.
“Hoje o país passa por um momento complicado, com risco de desindustrialização, e se nada for feito esse processo se acentuará e vai demorar gerações para ser consertado”, destacou o deputado Guilherme Campos (DEM/SP). Segundo ele, o setor produtivo brasileiro perde produtividade com a falta de uma infraestrutura adequada, uma política tributária anacrônica e complexa e uma legislação trabalhista desatualizada.
O deputado Renato Molling (PP/RS) considera que a CNI iniciou a campanha no momento ideal, que é o começo da nova legislatura, para chamar a atenção e sensibilizar os deputados e senadores. “Essa campanha chega na hora certa. Esperamos que a competitividade se torne um dos principais temas do país”, reforçou Molling.
O parlamentar gaúcho acredita que, com esse espírito, é possível avançar ainda este ano numa minirreforma tributária que aumente a competitividade das empresas. Molling enfatizou ainda a importância de redução da burocracia no setor público e de uma melhor eficiência nos gastos do governo.
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Fonte: CNI- Foto: Miguel Angelo
