Governo e sindicatos divergem sobre o novo valor do mínimo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta terça-feira, em comissão geralA sessão plenária da Câmara pode ser transformada em comissão geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a comissão geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido.   na Câmara, a manutenção da política de valorização do salário mínimo desenvolvida desde 2007, e cobrou o reajuste do mínimo para R$ 545 em votação prevista para esta quarta-feira (16). A oposição e as centrais sindicais cobram um valor maior, de até R$ 600. Já as centrais sindicais divergiram em relação ao tamanho do aumento. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o valor do mínimo deveria subir dos atuais R$ 540 para R$ 580, mas a maioria defendeu um aumento para R$ 560.

“Não houve uma política isolada do governo, e sim uma estratégia geral para elevar os salários e aumentar o emprego”, afirmou Mantega, ao reiterar a defesa do mínimo de R$ 545.

No início da comissão geral, deputados reafirmaram o acordo para votação nominal das emendas ao Projeto de Lei 382/11, do Executivo. Devem ser analisadas duas emendas – uma do DEM, que propõe um mínimo de R$ 560, e outra do PSDB, que estipula o valor em R$ 600.

Fonte: Agência Câmara de Notícias