Nos sete municípios mais atingidos, 977 pessoas estão desabrigadas e há 8,7 mil desalojados. Duas pessoas morreram soterradas e duas estão desaparecidas. Em Morretes foi decretado estado de calamidade pública. A prefeitura de Paranaguá, município atingido por alagamentos, enxurradas e deslizamentos, decidiu hoje reduzir a frota de ônibus da cidade alegando falta de combustível. O secretário de Serviços Urbanos, Vilmar Cruz, informou que a empresa que atende ao município tem apenas 5 mil litros de óleo diesel estocados para toda a frota de 48 ônibus. Para que o serviço de transporte coletivo continue atendendo à população foi necessário reduzir o número de carros em algumas linhas. O município decretou situação de emergência na sexta-feira (11).
O tráfego na BR-277, que liga Curitiba ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá, está liberado com restrições. De acordo com a concessionária Ecovia, que administra a rodovia, no sentido Curitiba a via está aberta para todos os veículos. Já no sentido Paranaguá, apenas o tráfego de veículos leves (carros e motocicletas) está permitido. A liberação dos caminhões que estão estacionados entre os quilômetros 60 e 70 depende da disponibilidade de vagas no Porto de Paranaguá que, no momento, é para 500 veículos. A recomendação da Ecovia é para que os motoristas que não puderem adiar a viagem só trafeguem pela rodovia em caso de extrema necessidade. A concessionária estima que as obras de reconstrução das pontes e das pistas atingidas pelas chuvas durem 180 dias, se as condições do tempo forem favoráveis.
A BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina permanece totalmente bloqueada devido a queda de barreira. De acordo com a concessionária Autopista Litoral Sul , que está fazendo obras em pontos específicos de todo o trecho administrado, não há previsão para que o tráfego seja liberado. A opção, para os motoristas que precisam ir para o Sul do país, é usar a BR 116.
Fonte: ABr