Empresas brasileiras participam de missão comercial à China

Empresas brasileiras participam de missão comercial à ChinaO Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), organizam Missão Comercial a Hong Kong, China, de 7 a 12 de abril.  Nesse último dia, os participantes dessa missão se integram à Missão Empresarial a Pequim, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo MRE, cumprindo programação da visita da presidenta Dilma Rousseff à China.

Ao todo, 24 empresas e 10 entidades empresariais integram a comitiva, que terá as presenças do secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, e do presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges. As empresas brasileiras representam os setores de alimentos (carnes, frutas, laticínios, café, mel e vinho) e moda (calçados, componentes para calçados e joias) e se reunirão com empresas chinesas e de cinco países do sudeste asiático (Indonésia, Malásia, Cingapura, Vietnã e Tailândia) para rodadas de negócios em Hong Kong.

As entidades empresariais que integram a Missão terão encontros com representantes do governo chinês. Estão previstas também visitas técnicas a um supermercado, a um shopping center, ao porto de Hong Kong e ao Centro de Negócios da Apex-Brasil em Pequim. “Temos feito um investimento contínuo no mercado asiático para aproveitar o aumento de renda e o interesse crescente por produtos de qualidade e alto valor agregado”, declara o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, que coordena a Missão.

“Desenvolvemos estudos de inteligência comercial e competitiva, nos preparamos com conhecimento do mercado e da cultura de negócios e planejamos ações de forma estratégica, com foco na exportação de produtos com maior valor agregado. Nosso objetivo é realizar negócios e conhecer cada vez mais esse imenso mercado, que é hoje uma grande oportunidade para negócios”, afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

Apoio local ao exportador brasileiro na China

Desde maio de 2009, a Apex-Brasil mantém um Centro de Negócios (CN) em Pequim. A estrutura tem como objetivo orientar e apoiar o empresário brasileiro que pretende realizar negócios na China. O CN de Pequim trabalha para promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras, com ênfase em: inteligência comercial e competitiva, com a elaboração de relatórios de percepção de mercado customizados; promoção de negócios por meio da realização de missões comerciais, feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas; e apoio à instalação local, auxiliando a empresa brasileira a abrir uma unidade na China.

O CN de Pequim já atendeu 94 empresas brasileiras, prestando informações sobre como negociar com os chineses, detalhando as oportunidades do mercado, organizando participações em encontros de negócios com os empresários chineses e oferecendo a estrutura física do CN para as empresas brasileiras que desejam manter representante no local.

Além da estrutura do CN de Pequim, a Apex-Brasil vem realizando ações de forma sistêmica e constante no mercado chinês, com vistas a promover as exportações brasileiras para o país asiático. Em 2009, foram realizados seminários de sensibilização em 52 províncias chinesas, com objetivo de mostrar oportunidades de negócios no Brasil. A Apex-Brasil também coordenou a montagem do pavilhão brasileiro na Exposição Universal de 2010 (em Xangai), que recebeu mais de dois milhões de visitantes. Seminários de divulgação do café e dos calçados brasileiros também foram promovidos pela Agência na China.

Comércio Brasil-China

A China é hoje o principal parceiro comercial brasileiro. Em 2010, o Brasil exportou para os chineses US$ 30,785 bilhões e importou US$ 25,593 bilhões, resultando em superávit de US$ 5,192 bilhões. As vendas externas para a China, no ano passado, cresceram 46,57% em relação ao montante exportado em 2009 (US$ 21,003 bilhões).

Os principais produtos brasileiros comprados pelos chineses no primeiro bimestre de 2011 foram minérios de ferro não-aglomerados (US$ 2,115 bilhões), óleos brutos de petróleo (US$ 712 milhões), minérios de ferro aglomerados (US$ 319 milhões), pasta química de madeira (US$ 170 milhões), ferronióbio (US$ 82,731 milhões),  outros grãos de soja triturados (US$ 52,941 milhões), frangos congelados (US$ 50,012 milhões), pasta química de madeira para dissolução (US$ 38,938 milhões), aviões/veículos aéreos mais pesados (US$ 32,439 milhões) e óleo de soja em estado bruto (US$ 27,134 milhões).

Comércio Brasil-Malásia

No primeiro bimestre de 2011, o Brasil exportou US$ 167,6 milhões para a Malásia e importou US$ 264,4 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2010, as exportações cresceram 64,9% e as importações 11,3%. Os principais produtos comprados pelos malaios nos primeiros dois meses de 2001 foram: milho em grãos (US$ 67,723 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 31,719 milhões), minério de ferro e seus concentrados (US$ 28,318 milhões), óleo de soja em bruto (US$ 5,762 milhões), fumo em folhas (US$ 3,775 milhões), automóveis de passageiros (US$ 3,224 milhões) e tratores (US$ 3,219 milhões)

Comércio Brasil-Tailândia

As exportações do Brasil para a Tailândia, no primeiro bimestre de 2011, foram de US$ 203,6 milhões, 79,4% maiores do que as registradas no mesmo período de 2010. As importações cresceram 39,3%, passando de US$ 249,2 milhões para US$ 347,2 milhões. Os principais produtos vendidos para os tailandeses foram: semimanufaturados de ferro ou aço (US$ 83,609 milhões), farelos e resíduos da extração de óleo de soja (US$ 61,218 milhões), soja triturada (US$ 21,313 milhões), fio-máquina e barras de ferro ou aços (US$ 4,507 milhões) e instrumentos e aparelhos de medida de verificação (US$ 3 milhões).

Comércio Brasil-Indonésia

As exportações do Brasil para a Indonésia, no primeiro bimestre de 2011, dobraram em relação ao mesmo período de 2010, passando de US$ 103 milhões para US$ 206,2 milhões. As importações também cresceram, mas a um ritmo menor: 65,2%, passando de US$ 190,4 milhões para US$ 314,6 milhões. Os produtos mais vendidos para os indonésios foram: minério de ferro e seus concentrados (US$ 58,276 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 26,596 milhões), milho em grãos (US$ 25,653 milhões), máquinas e aparelhos para terraplenagem, perfuração etc. (US$ 13,991 milhões) e produtos semimanufaturados de ferro ou aços (US$ 13,581 milhões).

Comércio Brasil-Cingapura

No primeiro bimestre de 2011, as exportações do Brasil para Cingapura cresceram 8,7% na comparação com o mesmo período de 2010. As vendas passaram de US$ 246,4 milhões para US$ 267,8 milhões. No caminho inverso, as importações cresceram 29,1%. Nos dois primeiros meses de 2010, os cingapurianos venderam US$ 95,6 milhões para o Brasil. Em 2011, a soma das importações no primeiro bimestre foi de US$ 123,4 milhões. Os produtos mais vendidos para Cingapura foram: óleos combustíveis (US$ 121,054 milhões), ferro-ligas (US$ 55,669 milhões), carne de frango (US$ 20,631 milhões), carne  suína (US$ 12,324 milhões), carne bovina (US$ 5,434 milhões), fio-máquina e barras de ferro ou aços (US$ 5,429 milhões) e pneumáticos (US$ 5,038 milhões).

Comércio Brasil-Vietnã

O Brasil exportou US$ 111,035 milhões para o Vietnã no primeiro bimestre de 2011. Esse volume é três vezes maior do que os US$ 36,2 milhões exportados no mesmo período de 2010. As importações do Vietnã também cresceram, passando de US$ 48,893 milhões nos dois primeiros meses de 2010 para US$ 93,432 milhões em janeiro e fevereiro de 2011. Os produtos brasileiros mais vendidos para o Vietnã foram: bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (US$ 45,228 milhões), milho em grão, exceto para semeadura (US$ 30,676 milhões), fumo não manufaturado (US$ 4,187 milhões), outros couros/peles (US$ 3,727 milhões) e outras madeiras serradas/cortadas em folhas (US$ 3,266 milhões).

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