O ministro informou a Marinho que, conforme regras internacionais, os corpos precisarão ir para França para identificação assim que forem resgatados e, somente depois, serão encaminhados aos países de origem das vítimas. Ainda não sabe o número de corpos encontrados, nem a nacionalidade deles.
Segundo Marinho, o ministro garantiu que o Estado terá um observador, assim como foi pedido pela associação, no resgate dos corpos e dos destroços do avião, que caiu há quase dois anos no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. “O ministro também pedirá ao Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] para traduzir a documentação que trouxemos da França”, disse Marinho.
Ele explicou que as informações contidas no relatório trazido da França apresentam termos técnicos de difícil interpretação pela Procuradoria da República, em Pernambuco, responsável pelo inquérito criminal e que recebeu o documento de mais de 700 páginas. O relatório contém dados fornecidos por sindicatos, pilotos e especialistas.
Na próxima segunda-feira (11), Marinho participará de uma reunião em Paris, na qual será discutida a próxima etapa do processo de busca, quando serão tirados do fundo do oceano os corpos localizados na última semana.
Fonte: Agência Brasil