Brasília – O Programa Indústria Saudável, do Serviço Social da Indústria (SESI), será apresentado a líderes governamentais e a representantes empresariais e de organismos não-governamentais de países latino-americanos durante a sexta edição do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

No evento, realizado de 27 a 29 de abril, no Rio de Janeiro, serão discutidas propostas para soluções de problemas do continente em áreas como saúde, educação, infraestrutura, inovação, criminalidade, sustentabilidade ambiental, entre outras. As proposições do continente serão levadas para serem discutidas no próximo Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.

O gerente-executivo de Saúde e Segurança no Trabalho do SESI, Fernando Coelho, apresentará as ações do SESI no dia 27 de abril em painel que tratará do combate a doenças não-transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares, para a construção de ambientes de trabalho saudáveis.

Segundo ele, o Programa Indústria Saudável é uma referência na aplicação do modelo de ambiente saudável construído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com instituições especializadas no tema de diversos países, como Canadá, Estados Unidos e Alemanha. “O reconhecimento mostra que a instituição está preparada para oferecer serviços de saúde e segurança no trabalho. Esse tema é importante para a produtividade das empresas e tem grande reflexo na economia”, destaca Coelho.

O Programa Indústria Saudável tem o objetivo de aumentar a produtividade no trabalho por meio da promoção da qualidade de vida dos trabalhadores. Para isso, o modelo do SESI se baseia em disseminação do conhecimento de hábitos saudáveis aos trabalhadores e suas famílias, como prática regular de exercícios físicos, consumo de alimentos saudáveis e prevenção ao consumo de álcool e drogas.

O SESI auxilia ainda empresas a identificar as condições de saúde dos trabalhadores e a elencar ações prioritárias para realizar investimentos. Também oferece serviços de assessoria e consultoria a empresas e realiza ações de promoção à saúde.
De acordo com a Organização Pan-America para Saúde (Opas), as doenças não-transmissíveis representam hoje 43% das doenças do mundo. A previsão da entidade é que em 2020, esse percentual suba para 60%.

Fonte: CNI