Dos sete grupos pesquisados para a composição do IPC, dois tiveram maior influência no resultado final: alimentos e bebidas (alta de 1,82%) e vestuário (altas de 5,07%).
No grupo alimentos e bebidas, as maiores altas foram registradas nos itens batata-inglesa (45,59%), leite pasteurizado (5,92%), almoço e jantar – refeição (1,37%) e frango inteiro resfriado (7,44%). Com queda de preços destaca-se o tomate, que caiu 8,63%.
No grupo vestuário, destacam-se os itens blusa feminina (alta de 18,44%), tênis infantil (13,36%) e tênis para adulto (5,85%).
Outros três grupos também apresentaram variação positiva nos preços:
– habitação (0,96%), com destaque para as altas de 6,92% em tarifas de água e esgoto e de 0,58% em aluguel de moradia;
– transporte e comunicação (1,10%), registrando as maiores elevações nos itens gasolina (6,13%), álcool combustível (9,35%) e tarifa de ônibus urbano (1,40%), e queda nos preços de automóvel de passeio e utilitário usados (-0,40%):
– saúde e cuidados pessoais (1,43%), resultado principalmente da elevação de 3,50% nos preços dos planos de saúde.
QUEDAS – A variação do IPC de abril não foi maior graças, principalmente, ao grupo de despesas pessoais, que teve queda de 0,95% nos preços. Os itens que mais contribuíram para este resultado foram: pacotes turísticos (redução de 27,91%) e brinquedos e jogos (-5,74%).
Também apresentaram queda (-0,39) os preços do grupo artigos de residência, influenciado principalmente pelos itens televisão (-3,29%), microcomputador (-4,52%), refrigerador (-3,03%) e móvel para quarto – armário (-2,95%).