Na região fluminense, o valor dos contratos de penhor também subiu 14% no primeiro quadrimestre deste ano, passando de R$ 356,046 milhões para R$ 406,099 milhões. Segundo Mário Jorge, o aumento observado é decorrente da facilidade do produto.
“É um produto desburocratizado, no qual o proponente, com apenas identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência, se dirige a uma agência da Caixa com o seu bem, a sua joia, e a gente faz a avaliação e a concessão imediatas. Eu acho que a facilidade do produto é o principal motivador desse acréscimo”. Não há exigência de pesquisa cadastral.
Mais de 1 milhão de contratos fechados no Rio de Janeiro são da modalidade de micropenhor, destinada à população de baixa renda. “É um produto para quem não tem volume de depósito superior a R$ 3 mil na Caixa”, explicou Mário Jorge. Neste caso, o empréstimo está limitado a R$ 1,5 mil. Como se trata de um produto especial, a taxa de juros é mais baixa, da ordem de 2% ao mês.
A Caixa lançou este ano uma modalidade de penhor para correntistas. É o Super Limite do Penhor, que amplia o valor do empréstimo para até 130% do valor de avaliação do bem. “Para essa nova modalidade, o cliente não pode ter restrição cadastral e tem que ser correntista da instituição pelo menos há um ano”.
O gerente regional da Caixa no Rio afirmou que a expectativa para o ano é muito positiva. “A gente acredita que até em função dessas alterações feitas no produto, a demanda vai aumentar e a Caixa vai continuar atendendo a população da mesma forma e com a tendência crescente de operações”.
O serviço de penhor do banco foi iniciado em 1861, por decreto imperial. De acordo com dados da instituição, cerca de 78% dos clientes de penhor usam esse tipo de empréstimo mais de uma vez e 35% são autônomos ou têm negócio próprio.
Fonte: Agência Brasil