A atração do investimento bilionário da multinacional tailandesa Foxconn ao Paraná foi tema de mais uma reunião entre lideranças políticas e empresarias da região norte. No encontro, nesta quinta-feira (26), na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) foi debatida a apresentação das potencialidades da região aos representantes da empresa. Participaram do evento o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul Ricardo Barros; os prefeitos de Londrina Barbosa Neto, de Maringá Silvio Barros e de Apucarana João Carlos junto com técnicos e empresários dos municípios.

“Foi uma boa reunião de trabalho, onde avançamos na formatação desse documento que vai apresentar as potencialidades do eixo de cerca de 100 quilômetros que distancia Maringá e Londrina”, afirmou Ricardo Barros. “Oferecemos a metrópole do norte como opção de localização da empresa”.

Há cerca de quinze dias Maringá e Londrina decidiram se unir para atrair o investimento anunciado pela Foxconn de US$ 12 bilhões (R$ 19 bilhões) para o Brasil. A multinacional planeja construir uma unidade de componentes eletrônicos com a expectativa de gerar 100 mil empregos diretos.

No encontro desta quinta-feira foram determinadas novas tarefas às prefeituras, aos conselhos de desenvolvimento e Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos (TRI). “Estamos na expectativa de receber nas próximos semanas uma missão da empresa que vai avaliar a possibilidade de recebermos esse investimento bilionário”, adiantou o secretário.

Somada à articulação da região, Ricardo Barros aponta o Paraná Competitivo e a nova política fiscal estadual como fatores que podem destacar o Estado na disputa com outras regiões brasileiras ou até mesmo com países do Mercosul. “ O Governo não vai medir esforços para trazer esse empreendimento para o Paraná. E o programa Paraná Competitivo nos permite entrar nessa briga”.

Ricardo Barros sinalizou ainda que Governo do Estado vai apoiar articulações semelhantes entre cidades ou regiões paranaenses para a atração de grandes empreendimentos empresariais. “ Nesse caso de Maringá e Londrina percebemos que a união se dará para a disputa de outros empreendimentos. É uma ação que pode ser decisiva para a escolha do grupo empresarial”.

Fonte: Imprensa SEIM