A participação do banco estatal no negócio se dará por meio da BNDES Participações (BNDESPar), subsidiária responsável pelas participações do banco em empresas. Ao aportar quase R$ 4 bilhões para viabilizar a fusão das duas redes de supermercados, a BNDESPar se tornaria sócia no negócio. “Metade do lucro do BNDES é derivado da BNDESPar. Nós vimos aqui uma grande oportunidade de geração de valor e de empregos, que é a nossa missão”, disse Ferraz.
A operação foi criticada por políticos da oposição. Em nota, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), afirmou que a união do supermercado brasileiro Pão-de-Açúcar com o grupo francês Carrefour representa a “desnacionalização da empresa brasileira” e, por isso, o BNDES não deveria participar do negócio. De acordo com o PSDB, o BNDES deveria investir na infraestrutura do país, não em supermercados.
Fonte: Agência Brasil