Na última semana, o presidente do Sindilouça/PR, José Canisso, representando o setor cerâmico a nível nacional, esteve em Brasília, visando mobilizar lideranças políticas e institucionais, com reuniões no MDIC, Anvisa e Inmetro, para dar continuidade à campanha que o segmento vem realizando contra a importação da porcelana chinesa, proteção e valorização da indústria de porcelanas nacional.

José Canisso discutiu na Anvisa, o estudo realizado pelo setor que visa alterar as normas técnicas brasileiras para porcelanas, com isso, as normas utilizadas no Mercosul serão as mesmas exigidas pela OMC e OMS. A preocupação do setor sobre esta situação que chega a ser insustentável aos patrões, também atinge os trabalhadores, os quais através das Centrais Sindicais começam a reivindicar junto ao MDIC, a proteção da indústria nacional através de barreiras técnicas contra os produtos chineses.

Volume de importação

O volume da importação brasileira da porcelana chinesa aumenta dia a dia pela falta de fiscalização e também por falta de barreiras comerciais na entrada destes produtos em nosso país. As exigências de normas técnicas da OMC e OMS são comuns em todo mundo, mas no Brasil vem sendo desconsideradas, o porto livre sem fiscalização só incentiva a alta nas importações, prejudicando sobremaneira nossas indústrias e nossos trabalhadores.

Totais de Importação de jogos de porcelana de mesa até junho

“Precisamos lembrar de que volume de porcelana chinesa que entra em nosso país traz consigo sérios problemas para a saúde pública, é responsável por problemas sociais que advém dos desempregos que  geram, e além disso, as importações também estão afetando o estado, que deixa de receber receitas que poderiam estar sendo geradas por nossas indústrias, precisamos urgentemente rever esse quadro e trabalharemos para isso, ressaltou Canisso.

Moroz Comunicação