A alta de agosto foi provocada pelos subíndices de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e de Preços ao Consumidor (IPC). O IPA registrou inflação de 0,26% em agosto, ante uma deflação (queda de preços) de 0,21% no mês anterior. Entre os produtos que mais contribuíram para esse movimento do IPA estão os alimentos processados, que tiveram alta de preços de 2,40%.
O IPC, apesar de registrar deflação de 0,03% em agosto, também teve um índice mais alto do que o de julho, já que naquele mês a queda de preços havia sido mais acentuada (-0,13%). Contribuíram para isso os setores de transportes, que passaram de uma deflação de 0,54% em julho para uma inflação de 0,14% em agosto, e de alimentos, que passaram de uma deflação de 0,88% para uma de 0,57%.
Na contramão, o subíndice de Custo da Construção (INCC) sofreu redução ao registrar uma taxa de inflação de 0,31% em agosto – no mês anterior, a taxa foi de 0,48%. O IGP-10 foi medido entre os dias 11 de julho e 10 de agosto.
Fonte: Agência Brasil