16 de novembro é o Dia do Não Fumar
Considerado pela comunidade médica uma doença gravíssima, o tabagismo atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo, o que representa mais de 15 bilhões de cigarros consumidos diariamente. Neste 16 de novembro comemora-se o Dia do Não Fumar e, mais uma vez, autoridades e entidades concentram seus esforços em campanhas de combate ao fumo e conscientização.
A lei antifumo, que proíbe o fumo em locais fechados, é apoiada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e representa a última novidade no combate em massa ao cigarro. Acredita-se que esta medida deva reduzir drasticamente o número de fumantes e, consequentemente, o número de doenças causadas por este vício, além de contribuir para uma maior conscientização da população sobre os males do tabaco.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cinco milhões de pessoas morrem vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo e a estimativa é que esse número dobre em 2020, causando 10 milhões de mortes. Para Selmo Minucelli (CRM 16.897), oncologista do Frischmann Aisengart, o cigarro chega a matar hoje, nos países em desenvolvimento, mais que a soma de outras causas evitáveis de morte, tais como a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e AIDS.
A causa mais comum de morte por câncer nos Estados Unidos e no mundo é o câncer de pulmão. No Brasil, o câncer de pulmão também é a primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda em mulheres.
Segundo Minucelli, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o consumo de tabaco. Estudos apontam como outros fatores de risco para o câncer de pulmão exposição ao asbesto, fumo passivo (conviver com fumantes), gás radioativo radônio, poluição do ar, assim como infecções pulmonares de repetição, predisposição genética, dentre outros.
O especialista revela que o câncer de pulmão apresenta vários sintomas, mas o principal problema é que muitos deles só aparecem quando a doença já está numa fase avançada. “Desta forma, sintomas como tosse persistente ou que vem piorando com o tempo, dor no peito constante, escarro com sangue, perda de fôlego, chiado ou rouquidão, pneumonia ou bronquite recorrente, inchaço em face e pescoço, perda do apetite ou perda de peso e cansaço devem alertar para a procura de um médico para investigação”, diz Minucelli.
Para o oncologista, possivelmente o mais eficiente método de reduzir a mortalidade por câncer de pulmão é evitar que ele ocorra. “Combater o tabagismo seria a estratégia primordial. As principais ações seriam impedir que pessoas iniciem o vício e ajudar os fumantes a abandonar o tabagismo”, destaca.
Fonte: Ass. Imprensa Frischmann Aisengart