A Mineropar tem participado ativamente de um conjunto de ações do Governo do Estado em resposta aos acidentes geológicos que aconteceram no litoral do Paraná, em março deste ano, atingindo milhares de pessoas e causando enormes danos à infraestrutura de Paranaguá, Antonina, Morretes e Guaratuba.

O trabalho da empresa envolveu diversos tipos de apoio à Defesa Civil, desde a resposta à emergência, na remoção de famílias e avaliação das áreas de escorregamentos e inundações. Nos meses subsequentes aos acidentes geológicos, a Mineropar participou dentro de sua área de atuação de iniciativas em conjunto com a Defesa Civil e os demais organismos governamentais, na avaliação das áreas afetadas, elaboração de laudos e mapeamentos de riscos.

Um dos encaminhamentos do Governo do Estado após a ocorrência dos desastres naturais no litoral do Estado, foi a elaboração de um projeto para constituir um Sistema de Gestão de Riscos de Desastres Naturais e Antrópicos (SGRD), liderado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) e a Casa Militar, com a Defesa Civil.

Junto com a SEMA e a Defesa Civil participam deste projeto outros órgãos, como o Instituto das Águas do Paraná, o Instituto Ambiental do Paraná, o Simepar e a Mineropar, encarregada de responder pelas questões da geologia neste sistema.

O projeto do SGRD está sendo elaborado desde março de 2011, buscando-se a definição das atividades que serão desenvolvidas, estimativa de custos e cronograma físico e financeiro. O Governo do Paraná definiu recursos no orçamento de 2012 e previu o desenvolvimento dos trabalhos no período de 2012 a 2014, devidamente contemplados no Plano Plurianual – PPA.

Parte dos custos do projeto será custeada com financiamento do Banco Mundial, que tem participado ativamente da própria elaboração conceitual do projeto por meio do consultor Joaquin Toro, especialista sênior daquela organização internacional em gestão de desastres.

Workshop – Nos dias 26 e 27 de outubro foi realizado um workshop na Universidade Livre do Meio Ambiente, em Curitiba, com a participação de instituições da sociedade paranaense, como os órgãos de governo, a Federação da Agricultura, organizações não governamentais, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), empresas como a Petrobras, a Ecovias e a América Latina Logística (ALL), que discutiram e sugeriram modificações para a elaboração final do SGRD.

O trabalho tem como objetivo dotar o Paraná de sistemas integrados de organização de dados, monitoramento, avaliação, planos de contingência, mapeamentos de riscos e preparação para a resposta aos eventos críticos. Estão sendo considerados os escorregamentos, enchentes e inundações, acidentes com derramamento de produtos químicos e outros processos naturais ou de natureza antrópica.

Segundo o geólogo da Mineropar, Oscar Salazar Junior, a visão dos integrantes do sistema e do própria Banco Mundial é de que a gestão de desastres é considerada hoje como crucial para o desenvolvimento de todos os países, devendo permear todos os agentes sociais na luta pela sua redução.

Fonte: Imprensa Mineropar