Luz Para Todos completa oito anos com 14 milhões de brasileiros atendidos

Em oito anos, Programa já levou energia a 14 milhões de brasileiros que vivem em áreas rurais e 2,8 milhões de famílias

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O programa Luz Para Todos, lançado pelo governo federal em 11 de novembro de 2003, ultrapassou a marca dos 14 milhões de brasileiros atendidos com energia elétrica no meio rural. Ao fazer um balanço dos oito anos de lançamento do programa, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que até o mês de setembro o programa já permitiu o acesso gratuito de energia a 2,8 milhões de domicílios, o que representa 14,3 milhões de pessoas.

Quando foi criado em  2003, para dar acesso gratuito a energia às populações do meio rural, o LpT tinha como meta promover 2 milhões de ligações, para atender a 10 milhões de brasileiros – número de pessoas sem energia elétrica em seus domicílios identificado na época pelo IBGE. O objetivo principal era permitir que os moradores do campo passassem a dispor de eletricidade, utilizando-a de forma produtiva. Ou seja, como um vetor de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a redução da pobreza e da fome.

A meta inicial do programa foi alcançada em maio de 2009, mas as obras continuam sendo realizadas e mais famílias estão sendo atendidas.

Para o ministro Edison Lobão, o LpT é o maior programa de inclusão energética do mundo, além de ajudar o Brasil no combate a redução das desigualdades sociais e econômicas.

“O Luz para Todos é o maior programa social do mundo, usado  no combate a exclusão energética. Ele represente um avanço significativo na área social. Aqueles que eram mais pobres, desprovidos de recursos, ou moravam em regiões isoladas, de difícil acesso,  foram atendidos por este programa,  concebido pelo presidente Lula, implantado pela então ministra Dilma Rousseff e hoje em plena execução pelo governo da presidenta Dilma, sob a minha condução, como ministro de Minas e Energia”.

De acordo com o ministro, entre  outros benefícios, o Programa possibilitou  o retorno  de milhares de famílias para as áreas rurais, de onde haviam migrado em busca das cidades. Ao todo, 687,1 mil pessoas voltaram a residir no meio rural após a chegada da energia elétrica.

“Esse programa tem dado resultados extraordinários. Basta dizer que, com ele, nós conseguimos interromper o êxodo rural. E mais que isso, muitos brasileiros que já estavam nas grandes cidades, estão retornando às suas terras de origem graças a existência do Luz para Todos”, declarou o ministro.

Investimentos 
O Luz para Todos conta com investimentos na ordem de R$ 19 bilhões. Desse total, R$ 13,7 bilhões são recursos do Governo Federal, que até outubro de 2011 liberou R$ 10,8 bilhões para as concessionárias de energia elétrica e as cooperativas de eletrificação rural.

As obras do Programa já geraram em todo o Brasil, 426 mil empregos diretos e indiretos e utilizados 7 milhões de postes, 1 milhão de transformadores e 1,37 milhão de km de cabos elétricos.

O LpT também ajudou a impulsionar a economia brasileira. De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério de Minas e Energia em 2009, as famílias que tiveram acesso ao Programa começaram a adquirir bens que antes não podiam usufruir, como televisores, geladeiras e equipamentos de som.
Segundo o levantamento, 79,3% adquiriram televisor, 73,3% compram geladeira e 45,4% passaram a ter equipamento de som em seus lares. Considerando o atendimento a 2,8 milhões de famílias, isso corresponde à comercialização de 2,27 milhões de TVs, 2,1 milhões de geladeiras e 1,3 milhão de unidades de aparelhos de som.

Nova meta 
Em 8 de julho deste ano, o Decreto Presidencial nº 7.520, prorrogou a vigência do Luz para Todos por mais quatro anos, ou seja, até o fim de 2014. Esta nova fase, no entanto, tem como foco atender aos cidadãos que vivem em áreas de extrema pobreza, em assentamentos da reforma agrária, as minorias raciais (quilombolas e indígenas), os atingidos por empreendimentos do setor elétrico e os moradores de áreas que teriam impacto tarifário se não houver a atuação governamental.

O ministro Edison Lobão espera que até 2014, todos os inscritos no Programa sejam atendidos. Para ele, o principal desafio do governo nesta nova fase é chegar aos pontos mais distantes do país.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia