A tradição de iluminar casas e ruas faz do Natal uma das épocas mais festivas e bonitas do ano. O problema é que em alguns casos toda essa iluminação pode causar sérios problemas – que vão desde uma conta de energia mais alta a incêndios de grandes proporções. A utilização de materiais de pouca qualidade e falta de conhecimento de quem faz as ligações são os grandes vilões da decoração de Natal.

O gerente da Divisão de Operação e Manutenção da Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, Adriano Zanin, dá algumas dicas para que as luzes de Natal não ofereçam riscos à ninguém. “O mais importante é sempre procurar profissionais habilitados para fazer qualquer instalação elétrica. Somente um profissional poderá analisar as condições das instalações da casa, o impacto que novos equipamentos trarão à fiação já existente e o acréscimo no consumo”, ressalta Zanin.

Outro ponto crítico é a escolha do material a ser utilizado. Zanin lembra que a grande maioria das luzes e enfeites de Natal são importados, de baixa qualidade e sem qualquer certificação de segurança. De acordo com ele, mesmo as instalações mais simples, como aquelas colocadas nos “pinheirinhos” de dentro de casa requerem cuidado. “Devido à péssima qualidade do material, mesmo uma pequena quantidade de lâmpadas pode causar danos à instalação das casas e aumento exagerado no consumo de energia”, completa. Mesmo as lâmpadas de led, que são mais econômicas e não aquecem, se forem de má qualidade podem causar problemas.

Uma instalação errada ou o superaquecimento das lâmpadas podem causar curto-circuitos, que em alguns casos podem trazer prejuízos à rede de distribuição em que a casa está ligada. Zanin explica: “se houver um curto-circuito e o disjuntor (que é a proteção da casa) não funcionar, esta sobretensão passará para a rede da Cocel, podendo deixar toda a vizinhança sem energia”. Um curto-circuito ou lâmpadas superaquecidas em contato com materiais inflamáveis também podem desencadear incêndios. “Bastam alguns cuidados para que o Natal fique iluminado e seguro”, completa.

Fonte: Imprensa Cocel