Oliveira Santos apoia ações do Carf em defesa dos contribuintes

Antonio Oliveira Santos (C) diz que Carf "é trincheira contra arbitrariedades"

Antonio Oliveira Santos (C) diz que Carf “é trincheira contra arbitrariedades”

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos, defendeu o trabalho do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), classificando-o como “trincheira de defesa dos contribuintes contra arbitrariedades, desvios, corrupção, e até mentiras”. Ele participou, na segunda-feira (21/11) à noite, do 1º Encontro de Representantes da CNC no Carf.

“Eu falo em nome dos contribuintes do setor de comércio, mas nossos problemas são comuns a outros segmentos econômicos. Este Conselho é um organismo que nos defende contra arbitrariedades”, salientou.

O Encontro sucede pré-reuniões realizadas pelos integrantes das três seções do Carf ao longo do ano sob a coordenação da Assessoria para Gestão de Representações da CNC, cujo objetivo era definir a pauta do encontro final. Os palestrantes falaram sobre a influência das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos julgamentos do Carf.

Para Eurico de Santi, professor da Fundação Getúlio Vargas, primeiro palestrante, mesmo as decisões submetidas à sistemática da Repercussão Geral e dos Recursos Repetitivos, para serem reproduzidas nos julgamentos do Carf, é necessário que tenham sido decididas com o mesmo grau de profundidade das decisões em que são proferidos os julgamentos do Conselho.

Em sua palestra, o tributarista Ives Gandra Martins, citou, por exemplo, as decisões do STJ e STF sobre o instituto da decadência (perda do direito por decurso de prazo), em especial sobre o início da contagem do prazo decadencial. Ele disse que, para quem acompanhou os trabalhos do projeto do Código Tributário Nacional (CTN), o art. 150, § 4º (contagem pelo fato gerador) e art. 173, I, do CTN (contagem do prazo a partir do 1º dia do exercício seguinte), estão relacionados, respectivamente aos tributos sujeitos a lançamento por homologação e por declaração.

Participaram da solenidade os consultores da Presidência da CNC, Jose Bernardo Cabral e Roberto Nogueira Ferreira, o consultor Jurídico, Cid Heraclito de Queiroz, e o consultor Econômico, Ernane Galvêas, além do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e do presidente do Carf, Otacílio Dantas Cartaxo.

Fonte: Ascom/ CNC / Fonte: Carlos Terra