Medicina – Vacinas e orientações para quem faz intercâmbio no exterior

Jaime Rocha, infectologista e especialista em Medicina do Viajante do Frischmann Aisengart, é quem dá as orientações

É cada vez maior o número de pessoas que participa de programas de estudos no exterior. E dezembro costuma ser o mês de finalizar os preparativos para este tipo de viagem. Os jovens, principal público-alvo do intercâmbios, não podem se esquecer de colocar em dia as vacinas antes de viajar.  É o alerta de Jaime Rocha (CRM 17.227), infectologista e especialista em Medicina do Viajante do Frischmann Aisengart. Rocha dá as orientações das principais vacinas indicadas:

Dupla tipo adulto / Difteria e Tétano – O adulto que nunca tomou a vacina ou desconhece quantas doses tomou deve receber três doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma. Depois, é preciso tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Se a pessoa se ferir e só tiver tomado uma dose ou não se lembrar de quantas tomou, precisará tomar as três doses, além do soro antitetânico. Existe ainda a tríplice bacteriana dTPa adulto, que protege adicionalmente contra a coqueluche, doença que tem se demonstrado importante na terceira idade.

Gripe / Influenza – É bom lembrar que, se você estiver viajando para o hemisfério norte, estará chegando em pleno inverno. A gripe é diferente do resfriado, causado por outros vírus e com sintomas mais fracos. A vacina requer uma dose a cada ano, administrada nas campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, normalmente no mês de abril. Segundo Rocha, a gripe é considerada uma das doenças infecciosas que mais preocupam as autoridades sanitárias no mundo.

Preventiva de Pneumococos / Pneumonia – Protege o organismo contra a pneumonia causada pela bactéria pneumococo. A vacina tem uma única dose, com reforço após cinco anos.

Hepatite B – A hepatite é uma doença do fígado que, em algumas pessoas, não apresenta sintomas. A vacina contra a hepatite B tem indicação universal, ou seja, todos deveriam tomá-la, sendo recomendadas três doses – duas com intervalo de um mês e a terceira, cinco meses após a segunda dose.

Febre amarela – A febre amarela é uma doença infecciosa com duração de, no máximo, dez dias. A vacinação deve ser realizada dez dias antes da data marcada para a viagem às regiões de risco. Quem já tomou a vacina deve se imunizar novamente e esperar três dias para iniciar a viagem. Vale lembrar que o regulamento sanitário internacional exige a vacinação contra a febre amarela para diversos destinos e esta é uma vacina que deve ser discutida com seu médico, pois está contra-indicada para pessoas com alteração da imunidade

Além de todas estas vacinas listadas acima, conforme o destino, pode haver indicação de outras vacinas com hepatite A, febre tifóide, cólera, entre outras.

Frischmann tem exames traduzidos

É bem comum as escolas internacionais pedirem para os intercambistas levarem uma declaração do médico com resumo das doenças e a atual situação de saúde. O Frischmann Aisengart oferece gratuitamente a tradução dos laudos de uma boa parte dos exames disponíveis no laboratório para a Língua Inglesa. Basta o paciente pedir o resultado traduzido no momento em que fizer o cadastro. “Desenvolvemos este sistema de tradução há muitos anos devido aos inúmeros pedidos que recebemos de pessoas que viajam para o exterior”, relata Emílio Granato (CRM 1313), responsável técnico do Frischmann Aisengart.

Rocha reforça que, além do resumo da atual situação de saúde, o estudante também deve se lembrar de algumas questões fundamentais para garantir uma boa viagem:

– As doenças que mais complicam durante viagens são as doenças crônicas: Todas as doenças crônicas devem estar compensadas antes da viagem;

– Levar medicamentos de uso habitual em quantidade suficiente: Medicamentos injetáveis necessitam declarações especiais (por exemplo, insulina não deve ser despachada e deve, sim, seguir junto do paciente e, para tanto, é necessária autorização prévia). Não se recomenda nunca a auto-medicação, mas o médico pode orientar seu paciente a montar um kit de medicamentos de uso habitual;

– Lembrar sempre de ter um seguro viagem.

Fonte:  Assessoria de Imprensa Frischmann Aisengart