Infectologista orienta como evitar as micoses de verão

Sol, calor e umidade formam o cenário ideal para o aparecimento de  micoses

Com  a chegada da estação mais quente do ano, crescem os casos de proliferação de  fungos e microorganismos. Eles podem provocar infecções incômodas e  persistentes, chamadas de micoses de verão. Calor, areia, praia, piscina e o  aumento da transpiração, comum neste período, formam o cenário ideal para o  surgimento da doença. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois  tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta o infectologista  Jaime Rocha (CRM 17.227), do Frischmann Aisengart.

Segundo o médico, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem  sempre representa risco à saúde. Isso significa que os microorganismos só  prejudicam se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas  temperaturas do verão fazem com que a propagação aconteça de modo acelerado”, diz Rocha.

Geralmente, as micoses se iniciam como uma lesão avermelhada. Logo  provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem  provocar deformação e descolamento. O infectologista avisa que evitar sapatos  apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e  toalhas são algumas medidas de prevenção bastante  eficazes.

Ao  detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode  envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local  atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda.  Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica o médico. E complementa: “o paciente nunca deve se automedicar”. A  micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos  indevidos pode agravar a situação. Conforme avaliação médica podem ser  necessários exames de raspado e cultura da lesão para confirmar o  diagnóstico.

Medidas para evitar  micoses de verão

– Não compartilhe toalhas  e roupas, mesmo com pessoas conhecidas;

– Evite andar descalço em  pisos úmidos e públicos;

– Procure secar bem as  dobras do corpo;

– Evite usar calçados  fechados por muito tempo;

– Não use calçados  apertados;

– Evite o uso de meias  que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar e não retém o  suor);

– Não utilize lava-pés de  piscinas e saunas;

– Só utilize tesouras,  lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou  esterilizados.

Fonte:  Assessoria de Imprensa Frischmann  Aisengart