Preparando a casa contra a dengue antes de viajar

Os  casos de dengue costumam aumentar nos meses de verão. Por isso é importante  evitar os focos do inseto e verificar a casa antes de viajar, já que estimativas  mostram que 90% dos focos de dengue estão localizados nas casas das pessoas. É o  que alerta Jaime Rocha (CRM 17.227), infectologista e especialista em Medicina  do Viajante do Frischmann Aisengart.

De  acordo com Rocha, é importante vedar bem todos os recipientes que possam  acumular água, principalmente porque o verão é caracterizado por grandes  temporais. A atenção deve ser redobrada com caixas d’água. “Ela deve estar  completamente vedada e as calhas devem ser limpas. Se houver espaço, um pássaro  não consegue passar, mas o mosquito pode deixar larvas”, lembra o  médico.

Tonéis, baldes, galões, garrafas PET e de cerveja devem ser fechadas ou  deixadas de cabeça para baixo. “O mosquito pode deixar larvas até em copos  plásticos, garrafas de cerveja e copos da água deixados destampados. Eles são  objetos em potencial para o surgimento de criadouros do mosquito”, reforça o  infectologista. Rocha lembra que as bandejas de ar-condicionado e de geladeira  devem ser deixadas sem água e limpas antes da viagem, assim como o vaso  sanitário deve ser deixado fechado.

O  especialista alerta que, para quem tem piscina, deve cobri-la com lonas bem  esticadas. Vasos de plantas devem ser preenchidos com areia até a borda e  deixados sem excesso de água. Pneus também devem ser cobertos. Por fim, Rocha  afirma que ralos externos, canaletas para drenagem da água da chuva e fossos de  elevador devem ser tampados e, se possível com telas, já que também podem ser  potenciais criadouros do mosquito.

Para quem vai passar as férias de verão em regiões com casos mais graves  de dengue, o médico lembra que um viajante bem orientado pode evitar muita dor  de cabeça. “Bastam medidas preventivas contra a picada do mosquito já que,  apesar da perspectiva para os próximos anos, não há no momento vacina disponível  contra a dengue”, diz. As principais precauções  são:

– Uso de roupas claras e  compridas, cobrindo a maior parte do corpo, adequadamente  preparadas;

– Uso de repelentes sobre  a pele, que contenham DEET em concentração adequada para  idade;

– Identificação precoce  dos sinais e sintomas iniciais da doença, como febre alta, dor severa e  vermelhidão pelo corpo, vômitos e dor de cabeça.

“O  importante ressaltar que apenas uma consulta com um especialista poderá  estabelecer com maior precisão todos os cuidados necessários para cada destino e  cada viajante”, finaliza Rocha.

Fonte: Assessoria de Imprensa Frischmann Aisengart