Frischmann Aisengart será o primeiro laboratório no Brasil com certificação do INMETRO para transgênicos e paternidade

Laboratório  de Curitiba será acreditado pela norma 17.025, principal selo de qualidade de  reconhecimento internacional

O  Laboratório Frischmann Aisengart foi recomendado para receber a acreditação na  norma internacional 17.025 nos processos de análises de paternidade e de  identificação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) em alimentos. A  recomendação aconteceu depois de uma auditoria do INMETRO (Instituto  Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Segundo Marcelo Malaghini, Doutor em  Biotecnologia e responsável técnico do setor de Biologia Molecular do  laboratório, trata-se do principal selo de qualidade, de reconhecimento  internacional que um laboratório de ensaios pode obter. “No Brasil apenas três  empresas apresentam este nível de qualidade para análises de transgenia em  alimentos. Em análises de paternidade, o Laboratório Frischmann Aisengart será o  primeiro no país.” explica o responsável.

Os  auditores do INMETRO constataram que todas as exigências de atendimento à norma  estão sendo rigorosamente cumpridas e, desta forma, recomendaram a homologação  da acreditação ao Laboratório, o que deverá ser formalizada nos próximos meses.

O  procedimento de acreditação na norma 17.025 é extremamente moroso e complexo. O  único órgão autorizado no país a emitir esta acreditação é o INMETRO.  Diversos requisitos de capacitação  administrativa, gerencial e técnica são exigidos. Diferentemente de outras  normas de qualidade, tais como ISO 9.000 ou 14.000, esta tem como foco a  qualificação, capacitação e proficiência dos procedimentos técnicos de  realização das análises. Ou seja, não basta que a empresa tenha um sistema de  gestão da qualidade implementado. É necessário possuir parque analítico alinhado  ao estado da arte, utilizar reagentes e insumos com padrão de qualidade  internacional e, o mais importante, possuir em seu quadro recursos humanos com  expertise e know-how adequados.

A  auditoria em si é minuciosa e rigorosa. Ao menos três auditores do INMETRO,  incluindo especialistas com PhD em Biologia Molecular, acompanham, por 60 horas,  passo a passo, cada etapa do procedimento técnico de realização do exame, desde  a coleta das amostras, até a emissão do laudo. Tudo é documentado e registrado,  explica Malaghini.

“A  acreditação na norma ISO 17.025 virá constatar algo que já era de conhecimento  dos profissionais envolvidos nesta área. As análises de Biologia Molecular para  transgenia e paternidade realizados no Laboratório Frischmann Aisengart  apresentam qualidade equiparável ou superior às dos principais centros do gênero  na Europa e nos Estados Unidos”, diz Malaghini.

O  Laboratório Frischmann Aisengart também recebeu em novembro de 2011 a  revalidação da certificação ISO 9001:2008, emitida pelo Instituto de Tecnologia  do Paraná – TECPAR. O laboratório foi pioneiro no Sul do País na conquista deste  certificado. Além da ISO, o Frischmann Aisengart é, desde agosto de 2008,  certificado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos – PALC – da  Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial – SBPC/ML.  Também participa permanentemente de Programas de Controle de Qualidade Nacionais  e Internacionais. Dentre eles, destaca-se o Controllab – Controle de Qualidade  para Laboratórios, Grupo Espanhol e Português da Sociedade Internacional de  Genética Forense (GEP-ISFG).

Segundo Milton Zymberg, diretor do  Frischmann Aisengart, o laboratório sempre teve como uma das principais metas  garantir a qualidade dos serviços prestados. “Sabemos que a acreditação no  Brasil não é obrigatória. Mas vemos esta conquista como um incentivo à equipe do  laboratório a alcançar níveis cada vez mais elevados de qualidade e melhoria  contínua”, explica.

OGM  

Já  em 2009 o Frischmann Aisengart havia consolidado a posição de principal  laboratório privado do Brasil na realização de análise e detecção de Organismos  Geneticamente Modificados (OGMs). Somente cinco laboratórios privados são  credenciados pelo Ministério da Agricultura para realizar os exames, em rigorosa  auditoria baseada na norma internacional de acreditação ISO 17.025. Apenas dois  têm capital unicamente nacional, sendo um deles o Laboratório Frischmann  Aisengart.

Além da equipe especializada, composta  por bioquímicos, biólogos e técnicos, o Laboratório Frischmann Aisengart conta  com equipamentos de análise de OGM de última geração, no Núcleo Técnico  Operacional DASA situado em São José dos Pinhais/PR, o mais moderno do Sul do  Brasil. Os equipamentos propiciam que os exames sejam feitos em apenas sete  horas, tempo bem abaixo da média dos laboratórios brasileiros.

Malaghini explica que a localização  geográfica do laboratório também ajudou na consolidação do setor, principalmente  devido à proximidade do Porto de Paranaguá e dos demais países do Mercosul. O  Frischmann Aisengart, um dos mais tradicionais laboratórios de Curitiba,  centraliza a análise e a detecção de OGMs nacionais da DASA, maior empresa de  medicina diagnóstica da América Latina e quarta maior do segmento no mundo. O  Frischmann Aisengart faz parte da DASA desde julho de 2005.

DNA

O  Laboratório Frischmann Aisengart oferece testes de paternidade que seguem  padrões da Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG) e da Associação  Americana de Bancos de Sangue (AABB), alcançando graus de precisão entre 99,9% e  99,99999999%. O teste é processado com o auxílio de modernos equipamentos e um  minucioso trabalho de especialistas em genética molecular.

Malaghini explica que, em um teste  padrão, são coletadas amostras de sangue da mãe, do filho e do suposto pai, e a  análise é realizada pelo confronto entre os perfis genéticos obtidos. O exame de  DNA pode ser feito, inclusive, para a avaliação de irmandade e outros graus de  parentesco (tio-sobrinho, primos etc.). A análise também pode ser empregada em  situações quando o suposto pai é falecido. Neste caso o exame é viabilizado pela  utilização de fragmentos ósseos obtidos pela exumação do cadáver do suposto  pai.

Cerca de 30% dos registros de  nascimento no Brasil ainda estão sem o nome do pai, segundo dados do IBGE. O  elevado número de exames de paternidade em nosso país deve-se, em parte, à Lei  Federal 8.560/92, que reduziu a possibilidade de o filho permanecer sem o  reconhecimento de seu estado de filiação. O cartório é obrigado a indagar à mãe,  no momento do registro do nascimento, quem é o pai da criança. O suposto pai  será, então, intimado a comparecer em juízo para confirmar ou não a declaração  da mãe, de que o filho é seu. Não havendo a confirmação por parte do suposto  pai, pode ocorrer a instauração de um processo judicial que, muitas vezes,  culmina em um exame de DNA.

Fonte: Assessoria de Imprensa Frischmann Aisengart