Paraná quer unir universidades e empresas para estimular pesquisas

Reunião do Conselho Parananense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG). Foto: SEIM

Reunião do Conselho Parananense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG). Foto: SEIM

O momento econômico do Paraná, estimulado pela instalação de empresas nacionais e multinacionais de diferentes segmentos, está criando uma alta demanda pela implantação de centros de pesquisa e de desenvolvimento e para o treinamento de mão de obra qualificada, sobretudo em alta tecnologia. Para resolver esse gargalho, o Governo do Paraná quer estabelecer uma parceria entre as universidades e a iniciativa privada.

O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, explica que a união entre governo, universidades e iniciativa privada pode fazer a ligação entre pesquisa e indústria. “Queremos estimular a produção de pesquisa aplicada ao mercado, trazendo as demandas das empresas para dentro das universidades”.

Barros lembra que, em pouco mais de um ano, o programa Paraná Competitivo, criado para atrair investimentos e estimular negócios no Estado, confirmou mais de R$ 16 bilhões em novos empreendimentos. “São empresas nacionais e internacionais que precisam de centros de pesquisa próximos de suas unidades e de mão de obra qualificada”.

PRÓ-REITORES 

O assunto foi debatido nesta quinta-feira (10) durante a reunião do Conselho Parananense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG). Técnicos da Secretaria da Indústria e Comércio apresentaram aos acadêmicos as principais demandas e debateram soluções.

Formado por 13 instituições superiores, o Conselho é presidido pelo pró-reitor da Universidade Federal do Paraná Sérgio Scheer e reúne ainda a UFTPR, Unila, PUC, UEM, UEL, UEPG, UENP, Unicentro, Cesumar e Uningá.

O coordenador de promoção industrial e comercial da Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Mauro Corbelini, explicou aos pró-reitores que o Governo do Estado tem recebido empresas interessadas em investir no desenvolvimento de centros de pesquisa, de pólos tecnológicos e inovação e também na qualificação de mão de obra.

“O Paraná tem a oportunidade de estabelecer um ciclo de ciência e tecnologia que vai gerar resultados em todos os setores da nossa economia”, apontou Corbelini.

O pró-reitor da Universidade Estadual de Maringá, Mauro Ravagnani, afirmou que o governo e as universidades têm que operacionalizar essa ligação entre a academia e o setor privado para atender as demandas. “As universidades possuem locais, laboratórios, equipamentos, centros de pesquisa e pesquisadores qualificados”, justificou.

Fonte: Assessoria de Imprensa SEIM