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Os países da América do Sul se comprometeram a traçar um plano para ampliar a integração energética da região. O acordo foi feito durante a III Reunião do Conselho Energético Sul-americano, da União das Nações Sul-americanas (Unasul).
Representando o ministro Edison Lobão durante o encontro, o Secretário-Executivo e Ministro Interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, disse que esse compromisso exige motivação e cumplicidade de todos os países da Unasul, pois abrange áreas estratégicas para a economia regional.
Zimmermann defendeu a necessidade de que todas as decisões do Conselho Energético sejam tomadas por consenso, princípio norteador da Unasul. No mesmo sentido, as propostas do Grupo de Especialistas em Energia, responsável por fazer a elaboração dos documentos que servirão de base para o Tratado Energético Sul-americano, devem obter a aprovação de todos os membros do bloco.
O Ministro Interino também destacou o grande potencial energético da América do Sul, quer seja em hidrocarbonetos, hidroeletricidade, sem esquecer as grandes reservas de carvão e os potenciais de geração de energia eólica e de bioenergia.
Ele, no entanto, lembrou que o consumo per capita de energia da América do Sul ainda é baixo diante do potencial. Para Zimmermann, a região deve buscar seu desenvolvimento sem se tornar apenas uma janela de oportunidade para tecnologias de países desenvolvidos.
“Os países devem privilegiar projetos energéticos estruturantes, que trazem desenvolvimento socioeconômico sem descuidar da preservação ambiental”, declarou.
Criada em 2008, a Unasul é composta por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Guiana e Suriname.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia