Reservatório do Portão recebe novos equipamentos

O centro de reservação e distribuição de água tratada do Portão, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 200 mil habitantes de Curitiba, está passando por uma grande reforma. Foto: Sanepar

O centro de reservação e distribuição de água tratada do Portão. Foto: Sanepar

O centro de reservação e distribuição de água tratada do Portão, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 200 mil habitantes de Curitiba, está passando por uma grande reforma. As obras preveem a renovação total da estação elevatória (casa de bombas), e estabelecem uma nova setorização da rede de distribuição, dando mais segurança e flexibilidade do sistema.

“Esta é a primeira grande obra realizada no Portão, depois de 33 anos ininterruptos em operação”, afirma um dos engenheiros responsáveis pela obra, Roberson Pereira Zwich. O centro de reservação e distribuição do Portão é constituído de um reservatório de 20 mil metros cúbicos, subdividido em quatro câmaras de 5 mil metros cúbicos cada.

As obras começaram no final do ano passado e vêm sendo realizadas sempre nos finais de semana, paralelamente às obras da Estação de Tratamento de Água (ETA) Iguaçu, justamente para evitar um transtorno maior para a população.

Serão instalados novos quadros elétricos, um novo sistema hidráulico, cinco novas bombas, juntamente com as nove zonas de pressão. O sistema elétrico e de automação, mais moderno, vai melhorar o rendimento das bombas e garantir uma grande economia de energia. Já a divisão das zonas de pressão – atualmente são quatro – para nove dará mais confiabilidade ao sistema, evitando problemas no abastecimento de regiões mais afastadas ou mais altas. Para o aumento do número de zonas de pressão serão implantados mais 11 quilômetros de rede.

ETAPAS 

Na primeira etapa, finalizada recentemente, foram implantadas três bombas e cinco novas zonas de pressão. Os outros equipamentos começam a ser montados agora e tudo deve estar concluído em setembro deste ano.

Estão previstas neste sábado (26) a instalação de uma redução na futura linha de gravidade, de uma cruzeta na linha de recalque e ainda de válvulas no anel de distribuição.

“O planejamento das obras é meticulosamente planejado para ser executado durante os finais de semana sem que ocorram contratempos”, explica a engenheira da Sanepar, Josiane dos Santos Castro, também responsável pelas obras. “A troca das bombas, por exemplo, requer uma instalação antecipada de uma base de concreto, que só ela exige quinze dias para atingir a resistência pra suportar as futuras bombas”, acrescenta.

As obras do Portão geraram em torno de 750 empregos diretos e indiretos e tiveram um custo de aproximadamente R$ 4,5 milhões.

Fonte: ANPr