Representação Brasileira: Pimentel será convidado para audiência sobre barreiras argentinas

O senador Roberto Requião teve aprovado requerimento que convida o Ministro Fernando Pimentel (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e os parlamentares das comissões de economia no Congresso Argentino para audiência pública que discutirá soluções para que se acabe com as barreiras nas relações comerciais entre Brasil e Argentina.

O aumento da retenção de produtos industrial e agrícola de origem brasileira e argentina nas aduanas de ambos os parceiros comerciais tornou-se o tema em discussão na Representação Brasileira no Parlamento do MERCOSUL (Parlasul). Durante a reunião da delegação brasileira nesta terça-feira (29), os membros aprovaram requerimento de autoria do senador Roberto Requião, presidente da Representação, que convida o Ministro Fernando Pimentel, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), membros das Comissões de Economia no Senado e Câmara dos Deputados da Argentina e os parlamentares brasileiros para Audiência Pública que deve ser realizada nas próximas semanas.

Os deputados Valdir Colatto, Osmar Terra e Mauro Mariani apoiam a iniciativa de promover a audiência pública e defendem a busca de uma solução para que se acabe com o impasse comercial.

O deputado Osmar Terra diz que esse problema afeta, principalmente, os empresários da região Sul do Brasil. “O problema é o bloqueio à entrada de produtos brasileiros e (a Argentina) pressionar para que as indústrias se mudem para o território argentino”, conclui.

O presidente, senador Requião, apresenta dados do MDIC que mostram a queda das exportações brasileiras no total de 21%, comparando o período março e abril do ano passado em relação ao mesmo período em 2012. “Devemos fazer uma análise global. A mesma posição de barreira é tomada pelo Brasil. O governo brasileiro tem o projeto “Maré Vermelha” que complica a entrada de produtos no país”, informa o presidente. Requião defende a proposta de uma Tarifa Externa Comum (TEC) para 31,5%. “A TEC será uma alternativa se o Brasil tiver um projeto de industrialização para valer, se não vamos inflacionar”, explica.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul