Produção industrial varia -0,2% em abril

Em abril de 2012, já descontadas as influências sazonais, a produção industrial apontou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período perda de 0,7%. No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial também mostrou queda na produção (-2,9%), oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o índice acumulado para o primeiro quadrimestre do ano registrou redução de 2,8%, ritmo de queda igual ao do fechamento do primeiro trimestre do ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em abril de 2012, manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%).
O índice de média móvel trimestral mostrou ligeira variação de 0,2%, a primeira taxa positiva nesse indicador desde julho do ano passado.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/default.shtm

O setor industrial permaneceu com o quadro de menor intensidade no ritmo produtivo, ao marcar o segundo resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior: -0,5% em março e -0,2% em abril. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, mesmo apontando em abril de 2012 a primeira taxa positiva desde julho de 2011, manteve o comportamento de menor dinamismo que marca a produção industrial desde abril do ano passado.

Nas comparações com iguais períodos do ano anterior, o setor industrial prosseguiu apontando resultados negativos, com o índice mensal de abril assinalando o oitavo mês consecutivo de redução na produção, e o acumulado no primeiro quadrimestre do ano (-2,8%) intensificando o ritmo de queda frente ao observado no último quadrimestre do ano passado (-1,8%). Entre as categorias de uso, ainda no confronto com igual período do ano anterior, bens de capital, que passou de -1,1% no último quadrimestre de 2011 para -9,8% nos quatro primeiros meses de 2012, registrou a maior perda de ritmo entre os dois períodos, enquanto o segmento bens de consumo duráveis (de -9,5% para -10,3%) permaneceu com a maior intensidade de queda nos dois períodos. O setor produtor de bens intermediários, ao passar de -0,5% para -1,5%, também apontou menor dinamismo entre os dois períodos, mas com perdas abaixo da média da indústria, ao passo que o segmento de bens de consumo semi e não duráveis (0,7%) assinalou a única taxa positiva nos quatro primeiros meses de 2012, revertendo o recuo de 1,3% verificado no último quadrimestre do ano passado.

Fonte: Imprensa IBGE