Fiesp e parceiros abrem oficialmente evento Humanidade 2012

Cerimônia no Rio reúne presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e vice-presidente da República, Michel Temer

Da esquerda para direita: Paulo Skaf (presidente da Fiesp), Eduardo Paes (prefeito do Rio de Janeiro), Michel Temer (vice-presidente da República), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira (presidente da Firjan) e Hugo Barreto (secretário-geral da Fundação Roberto Marinho)

Em cerimônia no Forte de Copacabana, no Rio, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, participou na noite desta segunda-feira (11/06) da abertura oficial do Humanidade 2012 – iniciativa da Fiesp e de parceiros para realçar o importante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sustentável.

Ao falar do evento, paralelo à Conferência das Nações Unidades sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), Paulo Skaf reforçou que não há crescimento sustentável quando se priva uma pessoa de um emprego ou de um prato de comida.

“Crescimento sustentável é respeito ao meio ambiente, mas também a busca do equilíbrio com desenvolvimento econômico e social, dando oportunidade às pessoas. E tudo isso é traduzido de uma forma mágica e criativa neste espaço [Humanidade 2012] que é uma contribuição que as indústrias paulista e fluminense, juntamente com a Fundação Roberto Marinho e a Prefeitura do Rio de Janeiro, estão dando ao Brasil”, explicou Skaf.

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que a iniciativa é extraordinária e revela o esforço do setor privado com o poder público. “Valeu a pena conhecer o que nós estamos conhecendo aqui hoje. É algo portentoso e compatível com a grandeza do Brasil”, acrescentou.

Participaram da cerimônia o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, representando o presidente da instituição, José Roberto Marinho, ausente devido a uma forte gripe; e representantes de patrocinadores do evento, como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

A programação do Humanidade 2012 prossegue até sexta-feira da semana que vem (22/06), com encontros, seminários e debates. O circuito expositivo será aberto nesta terça (12/06), a partir das 10h.

Autoridades

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan, afirmou que a realização do Humanidade 2012 só foi possível porque os parceiros criaram uma aliança sustentável de vontades: “Este é um espaço plural e sempre aberto ao público, que vivenciará a sustentabilidade. É um lugar onde o desenvolvimento sustentável deixará de ser um conceito vago”.

Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, afirmou que o espaço resgata a reflexão dentro do campo simbólico, “sobre o que somos e o que queremos ser”, enfatizando que toda e qualquer transformação para o futuro acontece no próprio cotidiano. “Essa é a revolução moderna que devemos perseguir e construir”, completou.

O prefeiro do Rio, Eduardo Paes, ressaltou que a iniciativa permite a integração importante de todos os atores. “Sociedade civil, entidades empresariais, ou seja, atores importantes na tomada de decisões sobre questões sustentáveis”.

Homenagem a Eliezer Batista

Paulo Skaf e o presidente da Firjan aproveitaram a ocasião para prestar uma homenagem a Eliezer Batista, ministro das Minas e Energia nos anos de 1962-1963, e presidente da então estatal Companhia Vale do Rio Doce entre os anos de 1961 e 1964 e de 1979 a 1986. Eles entregaram uma obra do escultor Carlos Vergara.

Diversos diretores da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo acompanharam a cerimônia, realizada no Espaço Capela, onde a diretora e cenógrafa Bia Lessa montou uma biblioteca formada por 10.000 títulos selecionados por 120 personalidades brasileiras.

Bia Lessa: ‘Estamos aqui para criar a ideia de humanidade’

Em sua apresentação, Bia Lessa, responsável pela concepção do espaço Humanidade 2012, falou sobre a importância de todas pessoas de vários segmentos da sociedade estarem reunidos no espaço Capela: “Esse é o lugar do saber, o lugar da possibilidade de encontros. Estamos aqui para que todos possam criar uma ideia de humanidade”.

Tendo ao fundo o som da narrativa da cantora Maria Bethania, Bia Lessa apresentou outro símbolo, o pêndulo, que, segundo ela, representa como o planeta está fora de prumo e o quanto é importante a atuação de cada um na mudança dessa realidade e na construção de uma real humanidade.

Fonte: Agência Indusnet Fiesp