Ministro diz que Brasil está comprometido com produção de energias renováveis
Foto: Jorge Coelho/Eletrobras
Rio de Janeiro – O Brasil está comprometido com a manutenção de uma matriz baseada em fontes limpas e renováveis e está plenamente alinhado com as recomendações do secretário geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no sentido de que todas as nações devem cumprir metas de sustentabilidade.
Foi essa a mensagem com que o ministro de minas e energia, Edison Lobão, abriu nesta terça-feira, 19 de junho, o encontro “Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável”, parte do evento Humanidades 2012, que ocorre em paralelo à Rio+20, no Forte de Copacabana, promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo o ministro, são três as metas da ONU que os países-membros da organização devem tentar cumprir: aumentar a participação de fontes renováveis nas matrizes elétricas, universalização do acesso à energia elétrica e adotar padrões de eficiência energética. “A matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo e estamos no caminho certo do desenvolvimento com as nossas hidrelétricas”, afirmou Lobão.
Lobão disse que tem percorrido o mundo em defesa da matriz elétrica brasileira, em especial, o uso da hidroeletricidade porque, segundo ele, é uma das fontes mais limpas e renováveis do planeta.
Universalização e hidrelétricas
O encontro teve duas grandes unanimidades: o protagonismo do Brasil no uso de energias renováveis – graças, em especial, às hidrelétricas – e a universalização do acesso à energia, por meio do Programa Luz para Todos, do governo federal, executado pela Eletrobras.
O presidente da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi, na sigla em inglês), Kadeh K. Yumkella, chamou a atenção para o exemplo brasileiro no que diz respeito ao acesso universal à energia elétrica. “É direito de cada ser humano o acesso à energia. Se, por um lado, nós pretendemos garanti-lo até 2030, por outro o Brasil vai conseguir isso em 2014. É um exemplo a ser seguido”, destacou Yumkella. O presidente da Eletrobras, José da Costa, colocou a expertise da empresa à disposição da ONU. “Podemos compartilhar a nossa tecnologia. A Eletrobras está pronta para contribuir”, destacou o executivo.
A opção do Brasil pela geração hidrelétrica também foi alvo de elogios no encontro ocorrido no Forte de Copacabana. O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, disse que a escolha fez do país um destaque internacional quando se fala de geração elétrica sustentável. “O Brasil tem muito a comemorar por ter focado na geração hidrelétrica. Entre as 10 maiores economias do mundo, estamos em primeiro lugar no que concerne à qualidade da geração elétrica”, afirmou o presidente da Firjan. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se mostrou satisfeito com os frutos colhidos pelo Brasil em sua opção pelas hidrelétricas. “Ouvi com satisfação as palavras elogiosas sobre a limpeza de nossa matriz elétrica. Isso é a prova de que estamos no caminho certo”, disse.
Biogás
Durante a cerimônia, 16 entidades – entre elas, Eletrobras, ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente, Unido, federações de indústrias de Rio e São Paulo e Embrapa – assinaram protocolo de intenção para estudo e implantação do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (Cier-Biogás). “O Brasil é um dos maiores produtores agropecuários do mundo e a biomassa residual é um grande problema ambiental. Com esse centro, nós pretendemos solucionar o problema, transformando o resíduo em energia”, destacou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, lembrando que a empresa já desenvolve projetos com uso de biogás no Paraná.
Além de Samek, também estiveram na solenidade o secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermann; os presidentes das empresas Eletrobras Furnas, Flávio Decat|, Eletronorte, Josias de Mattos, e Cepel, Albert de Mello; além do diretor de Geração da Eletrobras, Valter Cardeal. Também compareceram o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; e o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
*Com informações da Eletrobras
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia