Em maio de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período perda de 1,1%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao assinalar variação de -0,4% na passagem dos trimestres encerrados em abril e maio, permaneceu com o comportamento predominantemente negativo presente desde outubro do ano passado. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 1,7% em maio de 2012, oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). O índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2012 apontou recuo de 1,1% e intensificou o ritmo de queda frente ao primeiro quadrimestre do ano (-0,9%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar -0,3% em maio de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial recuou 1,7% em maio de 2012, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo foi observado em São Paulo (-3,2%), pressionado pelas taxas negativas registradas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-12,6%), metalurgia básica (-20,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,7%), têxtil (-8,5%), papel e gráfica (-6,8%), meios de transporte (-3,6%), vestuário (-7,6%) e outros produtos da indústria de transformação (-5,7%).
Outros resultados negativos ocorreram na região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,3%), Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-3,4%), com o primeiro influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-5,8%), vestuário (-7,2%) e têxtil (-9,9%); o segundo por conta das perdas em calçados e couro (-11,5%), borracha e plástico (-11,3%) e outros produtos da indústria de transformação (-6,1%); o terceiro pressionado pelas reduções em vestuário (-9,2%), madeira (-14,6%), calçados e couro (-23,0%) e têxtil (-2,5%); a indústria cearense impactada pelas quedas em vestuário (-8,3%), calçados e couro (-3,5%) e têxtil (-8,5%); e o último em função dos recuos no pessoal ocupado nas indústrias de calçados e couro (-12,7%) e de alimentos e bebidas (-7,9%). Paraná (2,2%) e Minas Gerais (0,3%) apontaram as contribuições positivas, com destaque para os ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (35,1%) e alimentos e bebidas (6,1%), na indústria paranaense, e de produtos de metal (6,7%), indústrias extrativas (7,6%) e metalurgia básica (4,3%), no setor industrial mineiro.
Setorialmente, ainda no índice mensal, o emprego industrial recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-8,7%), calçados e couro (-6,1%), produtos de metal (-4,3%), têxtil (-5,7%), papel e gráfica (-4,6%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), madeira (-7,7%), metalurgia básica (-4,8%) e borracha e plástico (-3,0%). Os principais impactos positivos foram observados em alimentos e bebidas (3,0%), máquinas e equipamentos (2,0%) e indústrias extrativas (3,4%).
No índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2012 o emprego industrial permaneceu em queda (-1,1%), com taxas negativas em 9 dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados. São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo, seguido pela região Nordeste (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-2,6%). Paraná (3,6%) e Minas Gerais (1,4%) exerceram as maiores pressões positivas. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes vieram de vestuário (-7,2%), produtos de metal (-5,3%), calçados e couro (-6,6%), têxtil (-5,4%), madeira (-9,4%), borracha e plástico (-3,8%) e papel e gráfica (-4,0%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (3,9%), máquinas e equipamentos (2,4%), indústrias extrativas (4,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (1,7%) responderam pelos principais impactos positivos.
Fonte: Comunicação Social IBGE
10 de julho de 2012