
O consumo de energia elétrica no mercado cativo da Copel cresceu 4% no primeiro semestre deste ano em comparação a idêntico período de 2011. Foto: ANPr
De um total de R$ 2,25 bilhões em novos investimentos que a companhia programou executar ao longo de 2012, R$ 1,1 bilhão estão destinados à atividade de distribuição de energia elétrica, que responde pelo atendimento direto ao consumidor final.
A empresa conta com 185 mil quilômetros de linhas e redes de distribuição, 357 subestações – todas automatizadas e operadas a distância – e mais de 400 agências e postos de atendimento por todo o Paraná.
VARIAÇÃO – Dentro do mercado cativo da Copel, além da classe industrial – fomentada pela expansão nos setores de edição e impressão, refino de petróleo e álcool, madeira e alimentos -, as classes comercial e residencial registraram aumento na demanda por eletricidade de 4,3% e 4,6%, respectivamente.
Nestes setores, a alta no consumo de energia foi puxada pelo crescimento nas vendas do comércio varejista e pela continuidade do movimento de expansão do crédito e da renda. A classe rural teve expansão de 8,7%, em decorrência, principalmente, do aumento das exportações do agronegócio paranaense.
O mercado cativo da Companhia compreende 3,135 milhões de residências, mais de 83 mil indústrias, 323,5 mil estabelecimentos comerciais e 376,5 mil propriedades e domicílios rurais. Comparativamente ao número de unidades consumidoras que atendia diretamente em junho de 2011, a Copel realizou, nos últimos 12 meses, 158,5 mil novas ligações na sua área de concessão.
MERCADO LIVRE – O fornecimento de energia a consumidores livres (instalações de grande porte, principalmente indústrias, que podem contratar livremente no mercado as suas supridoras de energia elétrica) pela Copel Geração e Transmissão registrou uma expansão de 44,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O consumo neste mercado atingiu 648 milhões de MW. “Isso se deve ao maior assédio à Copel Geração e Transmissão por parte deste mercado (livre), o que tem resultado na ampliação da carteira de consumidores”, finaliza o presidente.
MERCADO FIO