“Itaipu é um cinturão de desenvolvimento”, diz presidente da Fiep

Edson Campagnolo, presidente da Fiep, Jorge Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu, e Joésio Siqueira, vice-presidente da STCP Engenharia de Projetos.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, afirmou, na terça-feira (21), durante o Fórum de Sustentabilidade e Governança, em Curitiba, que a Itaipu “é um cinturão de desenvolvimento que cria toda uma sinergia no seu entorno”. O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, também participou do encontro.

Campagnolo lembrou da parceira da Fiep com a Itaipu em diversos projetos de impacto sobre cadeias produtivas na economia paranaense. “Hoje, Itaipu ocupa papel no desenvolvimento regional, nacional e internacional”, ressaltou.

Samek apresenta o case Itaipu durante o Fórum de Sustentabilidade e Governança, na Fiep, em Curitiba.

Segundo Samek, a binacional é capaz de se tornar uma agência de desenvolvimento, já que não baseia suas ações apenas na geração de energia, mas também na melhoria das condições socioeconômicas e ambientais na área de influência da usina.

O diretor citou, como exemplo, o Programa Cultivando Água Boa (CAB), que abrange 29 municípios e cerca de 1 milhão de habitantes, além de envolver muitos parceiros – como a comunidade, o poder público e ONGs. “O que antes era problema, nós transformamos em solução”, disse Samek.

Ricardo Abramovay, professor da FEA/USP e colunista da Folha de São Paulo, Samek e Campagnolo.

Produção sustenta crescimento

Durante sua apresentação no fórum, o DGB voltou a destacar a segurança energética do País. “Não será por falta de energia que o Brasil terá seu crescimento abalado”, afirmou. “Temos energia suficiente para dar sustentação a taxas de crescimento de 4% a 5% do PIB.”

Para Samek, o Brasil possui ambiente favorável ao desenvolvimento de energias alternativas, como a eólica e a biomassa, e para o aumento do próprio potencial de aproveitamento da capacidade hidráulica.

Enquanto as regiões Sul e Sudeste já esgotaram o uso de suas bacias hidrográficas, as grandes apostas para aumentar a produção de energia no País, segundo Samek, voltam-se para as regiões Norte e Nordeste.

Fonte: Ascom Itaipu