O acesso à informação e a organização dos produtores rurais para atividades florestais são ações estratégicas da política florestal do Governo do Paraná, apresentada no 4.º Congresso Florestal, em Curitiba. Essas são algumas das ferramentas que a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) pretende usar para orientar melhor o planejamento a longo prazo da cadeia produtiva do setor madeireiro no Paraná.
Segundo ele, o pequeno produtor pode financiar o plantio de espécies florestais na propriedade, acessando a linha Eco Florestas, onde a taxa de juros é de apenas 2% ao ano, o que representa oportunidade para ele aderir ao sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF).
INVENTÁRIO – Para embasar melhor as tomadas de decisões de produtores e indústrias madeireiras e planejar ações, a secretaria está fazendo o inventário florestal. O levantamento tem parceria de instituições públicas como secretaria Estadual do Meio Ambiente, Embrapa Florestas, universidades federais e estaduais. “Nosso objetivo é fazer com que o inventário paranaense faça parte do inventário florestal nacional”, explicou Viana.
A política florestal do Paraná cumpre leis federais e estaduais, como o Código Florestal, e promove o desenvolvimento rural e a preservação dos recursos naturais e ambientais. Como parte do inventário florestal, é feito o levantamento do consumo de madeira em todo o Estado. “O Paraná tem que conhecer primeiro o seu consumo para embasar melhor os investimentos nesse ramo de atividade”, disse Viana.
Ele citou como exemplo o aumento da demanda de madeira na região de Cianorte, conhecida como polo têxtil. Nessa região, o consumo de madeira é alavancado mais pela indústria alimentícia e pelas lavanderias. Em menor escala, as empresas e cooperativas de secagem de grãos e os aviários também utilizam a madeira como fonte de energia.
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