A Presidenta Dilma Rousseff destacou nesta quarta-feira, 17 de outubro, durante solenidade de inauguração da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, o esforço do governo para estabilizar o setor elétrico e evitar a falta de energia no País:

– Fizemos um grande esforço para estabilizar o setor elétrico no Brasil, para que não haja racionamento, para que as melhores práticas de segurança sejam implantadas e isso é um projeto que passa por uma cooperação entre os setores público e privado– afirmou a Presidenta.

Localizada na divisa do Maranhão e Tocantins, a usina hidrelétrica de Estreito tem capacidade instalada de 1.087 MW, suficiente para atender a demanda de uma cidade com 4 milhões de habitantes. A obra foi iniciada em 2007, custou cerca de R$ 5 bilhões e começou a gerar energia no ano passado.

Com a conclusão de sua oitava turbina, a obra da hidrelétrica foi concluída. O investimento no projeto foi dividido entre as empresas Tractebel/GDF Suez (40,07%), Vale (30%), Alcoa (25,49%) e InterCement do grupo Camargo Correa (4,44%). As empresas terão a concessão da hidrelétrica por 35 anos.

Energia mais barata

Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, após esse período, sua operação poderá voltar às mãos do governo. “O correto é devolver à população, porque ela é que paga por essa obra”, disse.

De acordo com o Consórcio Estreito Energia, foram gerados 36 mil empregos diretos e indiretos durante a obra.

A presidente afirmou ainda que é graças ao investimento em hidrelétricas que o governo federal poderá reduzir a tarifa de energia em 20% no próximo ano.

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, cancelou à última hora seu embarque para Estreito em companhia da Presidenta por causa de uma forte gripe que o abateu deste a noite anterior. Foi representado pelo Secretário Executivo do Ministério, Márcio Pereira Zimmermann. Do evento participaram o presidente do Congresso Nacional, Senador José Sarney, o vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia