Indústria apresenta queda de 3,8% em setembro de 2012 frente a setembro de 2011

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial recuou 3,8% em setembro de 2012, com perfil disseminado de taxas negativas, já que a maior parte (19) dos vinte e sete setores pesquisados apontou redução na produção. Vale citar que setembro de 2012 (19 dias) teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior (21).

O ramo de alimentos, que recuou 9,7%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionado pela queda na produção de aproximadamente 70% dos produtos investigados no setor, com destaque para a menor fabricação de açúcar cristal e sucos concentrados de laranja.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram dos setores de máquinas e equipamentos (-11,2%), veículos automotores (-7,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-25,9%), metalurgia básica (-5,7%), edição, impressão e reprodução de gravações (-6,3%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-11,2%) e indústrias extrativas (-4,1%).

Em termos de produtos, as pressões negativas mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, fornos de micro-ondas, centros de usinagem para trabalhar metais, carregadoras-transportadoras, motoniveladores, compressores usados em aparelhos de refrigeração e aparelhos ou equipamentos de ar condicionado para uso central; caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, autopeças, motores diesel e peças e acessórios para o sistema de motor; computadores e monitores de vídeo; lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e barras de outras ligas de aço; livros, CDS e jornais; televisores e telefones celulares; e minérios de ferro e óleos brutos de petróleo.

Por outro lado, ainda na comparação com setembro de 2011, entre os oito setores que ampliaram a produção, os principais impactos foram observados em farmacêutica (13,7%), refino de petróleo e produção de álcool (6,3%) e outros equipamentos de transportes (12,1%), impulsionados em grande parte pelos itens medicamentos, no primeiro ramo, gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo, e aviões, no último.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/default.shtm.

Fonte: Comunicação Social IBGE