Brasília – O Guia de Instrumentos de Apoio ao Desenvolvimento Industrial, implementado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) no âmbito do Plano Brasil Maior, completa um ano de seu lançamento oficial, ocorrido em outubro de 2011, durante o Encontro Nacional da Indústria (Enai). A ferramenta traz cerca de 250 instrumentos cadastrados, de 54 órgãos e entidades de abrangência nacional, regional e estadual. Tais instrumentos estão distribuídos em seis modalidades, com 42 finalidades. Dados de 1º de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012 indicam mais de 9 mil consultas realizadas, atingindo uma média de aproximadamente 35 consultas por dia útil.
“O esforço constante de divulgação e cadastramento de instrumentos tem sido fundamental para o alcance dos resultados obtidos até aqui. Há boas expectativas quanto ao incremento no volume de consultas, bem como no aumento da cobertura de instrumentos estaduais e regionais. Há também a perspectiva da construção e lançamento da versão municipal do Guia, a partir do interesse manifestado pelos estados de São Paulo e Maranhão. Esta nova versão está sendo discutida e aguarda confirmação”, declara o coordenador da Rede Nacional de Política Industrial (Renapi) da ABDI, Paulo Lacerda.
A equipe da Renapi e parceiros promoveram 59 apresentações do Guia, em diferentes eventos e reuniões, incluindo um Café da Indústria (série de encontros realizada pela ABDI sobre diversos temas da indústria) transmitido ao vivo pela internet, além dos Encontros de Territorialização do Plano Brasil Maior – realizados durante as 27 Conferências Estaduais de Desenvolvimento Regional, entre 1º de agosto e 19 de outubro deste ano. “Nesses Encontros, o Guia foi apresentado, discutido e consultado com muito interesse pelos agentes de governo e empresários locais”, diz o coordenador da Rede.
Lacerda ressalta o caráter inovador do Guia, que superou o formato tradicional de outros guias e catálogos semelhantes (de repositório de informações) e se tornou um buscador de instrumentos personalizado para empresários e empreendedores interessados nas modalidades oferecidas para consulta, como apoio financeiro, apoio à inovação, apoio à exportação, apoio técnico, defesa comercial e incentivos e desonerações. “É ainda uma poderosa ferramenta de disseminação de informações sobre os instrumentos, sejam aqueles com enfoque temático ou setorial do Plano Brasil Maior, sejam com enfoque territorial dos agentes regionais e estaduais.”
Balanço completo
Além dos resultados já citados, os relatórios do Guia revelam que, das seis modalidades disponíveis, três delas representam 80% das consultas: apoio financeiro (38%), apoio à inovação (22%) e incentivos e desonerações (20%). As três seguintes são apoio técnico (11%), apoio à exportação (7%) e defesa comercial (2%).
Em relação ao perfil do consultante, os dados mostram que mais de 86% das consultas são realizadas por pessoas ligadas a empresas privadas, cerca de 6% de órgãos de governo, 5% ligadas a instituições de ensino e pesquisa e os 3% restantes ligados a entidades de classe. Cerca de 11% das consultas não especificam a unidade da federação. Quando a unidade da federação é selecionada, cinco estados representam cerca de 60% das consultas: São Paulo (23%), Rio Grande do Sul (13%), Minas Gerais (9%), Paraná (8%) e Rio de Janeiro (6%).
Aproximadamente 21% das consultas não especificam o setor produtivo. Quando o setor é selecionado, os cinco mais consultados representam cerca de 45% das consultas: tecnologias da informação e comunicação (14%); agroindústria (9%); calçados, têxtil e confecções (8%); comércio e serviços pessoais (7%); e automotivo (6%).
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social ABDI