Índice acumulado da Produção Industrial recua 2,9% nos dez meses de 2012

No índice acumulado dos dez meses de 2012, frente a igual período do ano anterior, o recuo foi de 2,9% para o total da indústria, com taxas negativas em todas as categorias de uso, 17 dos 27 ramos, 48 dos 76 subsetores e 58,9% dos 755 produtos investigados. Entre as atividades, a de veículos automotores, com queda de 13,9%, permaneceu exercendo a maior influência negativa na formação do índice geral, pressionada em grande parte pela redução na produção na maioria dos produtos pesquisados no setor (aproximadamente 80%), com destaque para a menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, chassis com motor para caminhões e ônibus, motores diesel para caminhões e ônibus, autopeças, automóveis e veículos para transporte de mercadorias.

Vale citar também as contribuições negativas vindas de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-14,4%), alimentos(-2,9%), máquinas e equipamentos (-3,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-13,6%), metalurgia básica(-4,3%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%) e vestuário e acessórios (-10,6%). Nessas atividades sobressaíram, respectivamente, a menor fabricação dos itens telefones celulares e aparelhos de comutação para telefoniaaçúcar cristalcarregadoras-transportadoras, aparelhos ou equipamentos de ar condicionado para uso central, fornos de micro-ondas, centros de usinagem para trabalhar metais, motoniveladores, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias e aparelhos de ar condicionado de paredes/janelasmonitores de vídeo para computadores, impressoras e computadores; lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbonolivros, revistas e jornaismotores elétricos e equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (“no break”); e calças compridas, vestidos e camisas de malha de algodão.

Por outro lado, entre as dez atividades que registraram avanço na produção, as principais influências sobre o total da indústria ficaram com os setores de outros produtos químicos (4,1%), refino de petróleo e produção de álcool (3,8%) e outros equipamentos de transporte (8,6%), impulsionados principalmente pela maior fabricação de herbicidas para uso na agricultura e tintas e vernizes para construção, no primeiro ramo,gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo, e aviões no último.

Entre as categorias de uso, o perfil dos resultados para o período janeiro-outubro de 2012 confirmou o menor dinamismo para bens de capital (-11,8%) e bens de consumo duráveis (-4,3%), pressionadas especialmente pela menor fabricação de bens de capital para transporte (caminhões, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, chassis com motor para caminhões e ônibus e veículos para transporte de mercadorias), no primeiro segmento, e de telefones celulares, motocicletas, fornos de micro-ondas, aparelhos de ar-condicionado e automóveis, no segundo. A produção de bens intermediários recuou 1,8% no índice acumulado dos dez meses de 2012, enquanto a de bens de consumo semi e não duráveis assinalou variação negativa de 0,3%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/default.shtm

Fonte: Comunicação Social IBGE
04 de dezembro de 2012