O comércio varejista ampliado registrou variações em relação ao mês anterior de 8,0% para o volume de vendas e de 4,7% para a receita nominal, ambas as taxas com ajustamento sazonal. Comparado com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de 14,5% para o volume de vendas e de 15,6% para a receita nominal. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de variação, respectivamente, de 8,5% e 7,6% para o volume de vendas, e de 9,7% e 9,1% para a receita nominal.
Quanto ao volume de vendas, veículos, motos, partes e peças aumentaram 24,0% em relação a outubro de 2011. Esta variação se deve basicamente à política de renúncia fiscal do governo elaborada a partir da redução do IPI para os veículos. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses as variações foram da ordem de 7,7% e 6,0%, respectivamente.
Quanto a material de construção, as variações foram de 14,0% na relação outubro de 2012 contra outubro de 2011, de 8,4% no acumulado do ano e de 7,9% nos últimos 12 meses. Segundo o Banco Central, em outubro, os empréstimos com recursos direcionados apresentaram crescimento significativo com ênfase para o crédito habitacional, o que pode ser atribuído à redução da taxa de juros. Os incentivos fiscais do governo através da redução do IPI continuam estimulando o desempenho do segmento.

Todos os estados têm resultados positivos na comparação com outubro de 2011
Considerando o volume de vendas na relação outubro12/outubro11, todas as 27 unidades da federação tiveram variações positivas, sendo as mais significativas em Roraima (29,3%); Maranhão (22,7%); Acre (22,4%); Mato Grosso do Sul (21,3%) e Tocantins (19,4%). No que diz respeito à participação na composição da taxa, os destaques foram, São Paulo (9,4%); Rio Grande do Sul (13,0%); Minas Gerais (7,1%); Rio de Janeiro (5,0%) e Paraná (8,4%).
Em relação ao varejo ampliado, os 27 estados obtiveram taxas de crescimento positivas no volume de vendas e as maiores variações ocorreram em Tocantins (33,0%); Maranhão (26,3%); Mato Grosso do Sul (23,7%); Amapá (22,5%) e Goiás (22,4%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram São Paulo (13,8%); Rio Grande do Sul (17,7%); Rio de Janeiro (11,2%); Minas Gerais (12,7%) e Paraná (15,8%).
Ainda por unidades da federação, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas, na comparação mês/mês anterior, apontam 16 dos 27 estados com variação positiva, sendo os destaques: Acre (5,5%); Tocantins (5,0%); Maranhão (3,8%); Paraíba (2,9%) e Mato Grosso do Sul (2,2%). Dos negativos, as maiores quedas ocorreram em Roraima (-2,7%); Amapá (-2,1%) e Goiás (-1,2%).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página:
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/.
Fonte: Comunicação Social IBGE
13 de dezembro de 2012