Entre as dez atividades do varejo pesquisadas, sete têm variação positiva

Para o volume de vendas com ajuste sazonal, sete atividades tiveram variações positivas e três, negativas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,4%); veículos e motos, partes e peças (13,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (5,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,3%); Material de construção (2,8%); móveis e eletrodomésticos (1,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%); combustíveis e lubrificantes (-0,3%); e tecidos, vestuário e calçados (-2,2%).

Já na relação outubro12/outubro11 (série sem ajuste), todas as atividades do varejo tiveram variações positivas no volume de vendas: 6,7% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,0% para móveis e eletrodomésticos; 13,6% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 11,5% em combustíveis e lubrificantes; 12,8% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 16,6% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 4,5% em tecidos, vestuário e calçados e 11,6% para livros, jornais, revistas e papelaria.

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 6,7% no volume de vendas, em outubro, sobre igual mês do ano anterior, continuou tendo a maior contribuição para a taxa global do varejo (33%). Por conta da inflação no setor, o segmento teve desempenho abaixo do resultado do varejo, ao contrário de setembro. Mas, a atividade vem sendo impulsionada pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento e da estabilidade do emprego. Os resultados acumulados no ano e nos últimos 12 meses foram de 8,7% e 8,1%, respectivamente.

Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 13,0% no volume de vendas em relação a outubro do ano passado, proporcionou o segundo maior impacto na formação da taxa de desempenho do comércio (26%). Esse resultado, superior à média estabelecida no varejo, é atribuído ao crédito, à redução de preços dos eletroeletrônicos estimulada pela manutenção da redução do IPI e à trajetória positiva da massa de rendimentos real habitual dos assalariados. Em termos acumulados, o segmento assinala expansão de 13,1% para os dez primeiros meses do ano, sobre igual período de 2011, e de 13,3% para os últimos 12 meses.

A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., com variação de 13,6% no volume de vendas em relação a outubro de 2011, exerceu o terceiro maior impacto na formação da taxa (13%). As condições favoráveis de crédito, o comportamento da massa de salários, a estabilidade do emprego e a comemoração do Dia das Crianças, são os fatores que explicam o desempenho positivo do segmento. Em termos acumulados, a taxa para os primeiros dez meses do ano foi de 8,4% e, para os últimos 12 meses, de 7,2%.

Com a quarta maior participação na taxa do varejo, combustíveis e lubrificantes variou 11,5% no volume de vendas em relação a outubro de 2011. Em termos de desempenho acumulado no ano, a taxa chegou a 6,9% e, nos últimos 12 meses, a 5,9%. Contribuíram para isso, o aumento da frota de veículos e a redução de preço dos combustíveis (com variação de -2,0% em 12 meses, segundo o IPCA).

 A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página:
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/.

Fonte: Comunicação Social IBGE
13 de dezembro de 2012