
CNC projeta alta de 9,1% para este ano. Crédito: Ascom/CNC
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, divulgada em 13 de dezembro, o volume de vendas do comércio varejista apresentou variação de +9,1% em relação a outubro de 2011. As maiores altas ocorreram nos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+16,6%) e artigos de uso pessoal e doméstico (+13,6%).
A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que o volume de vendas feche 2012 com alta de 9,1% em relação ao ano anterior. Para a entidade, ao final do ano deverão se sobressair os ramos de móveis e eletrodomésticos (+12,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+11,0%). “Contribuem para esse cenário o momento favorável do mercado de trabalho, com expansão de 7,9% na massa real de rendimentos, e o ritmo atual de concessão de crédito aos consumidores, com alta de 8,8% em relação a outubro de 2011”, afirma Fabio Bentes, economista da Confederação.
Outro fator que pode beneficiar o fechamento do ano é que o custo médio de empréstimos e dos financiamentos encontra-se em 46,1% ao ano, 11,7 pontos percentuais a menos que o verificado no mesmo mês do ano passado. O prazo para quitação desses recursos também evolui de forma favorável, subindo 5,1% no mesmo período (para 575 dias, em média). A expectativa é que os dados relativos a novembro revelem variação de +0,4% sobre o mês anterior.
Na PMC, as vendas de tecidos, vestuário e calçados apresentaram o pior desempenho ante os demais setores (+4,5%), segurando uma oscilação mais expressiva do indicador. No acumulado do ano, Roraima (+28,6%), Amapá (+19,0%) e Mato Grosso do Sul (+17,0%) têm se destacado positivamente. Na série livre de influências sazonais, as variações ante o mês anterior no comércio de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+18,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (+5,2%) se sobressaem. Na mesma base comparativa, o varejo ampliado, que agrega os resultados do comércio automotivo (+13,3%) e de materiais de construção (+2,8%), acusou expansão de +8,0%.
Fonte: Ascom/CNC