
Porto de Paranaguá receberá navios contêineres da classe Post-Santa. Trata-se de embarcações com 368 metros de comprimento e 51 metros de boca. Foto: Infográfico/ APPA
A obra, realizada no ano passado com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), permitiu restabelecer a profundidade natural do Canal da Galheta (15 metros), largura de 200 metros e, nos trechos mais críticos, a sobrelargura foi ampliada em 10%.
“Cumprindo os compromissos assumidos no Plano de Governo Beto Richa que, dia a dia, estamos conseguindo vencer obstáculos de forma a garantir a segurança na navegação e ampliar a capacidade dos nossos canais de navegação”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
As manobras experimentais são medidas de praxe adotadas pela Capitania, tendo acontecido o mesmo quando foi permitida a atracação de navios de 296 metros; depois os de 306 metros e, mais tarde, as embarcações com 335 metros. Depois de averiguada a segurança das manobras, foram emitidas as portarias definitivas autorizando as respectivas operações normalmente.
“Com esta autorização, temos condições de anunciar aos armadores as condições operacionais do Porto e as primeiras manobras deverão acontecer no primeiro semestre 2013. Quando realizada, será a maior embarcação de contêineres a operar em um porto brasileiro”, afirma Dividino. “Nossa meta é posicionarmos, em definitivo, o Terminal de Contêineres do Paraná como rota principal na costa brasileira”, completa o superintendente.
Atualmente, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios de 335 metros de comprimento e 45,2 metros de boca, sem restrição noturna.