Segundo a coordenadora da divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Giselia Burigo Rúbio, o alerta serve para que os profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas do paciente. “Os sintomas da leptospirose são parecidos com o de outras doenças, como a gripe e a dengue, por isso é preciso levar em conta o histórico de chuvas e se houve outros casos da doença na região”, explicou.
LETAL
Após a infecção, o período de incubação da doença varia de sete a 14 dias após o contato com a água contaminada. A confirmação da doença só é possível com exames laboratoriais realizados uma semana após o início dos sintomas.
Em 2012, 201 casos e 20 mortes por leptospirose foram confirmados em todo o Paraná. A situação foi mais preocupante no Litoral, com 10 casos e duas mortes; Região Metropolitana de Curitiba, com 120 casos e 16 mortes; Guarapuava, cinco casos e uma morte; e Francisco Beltrão, oito casos e uma morte. Já no ano anterior, o Paraná registrou 432 casos da doença e 55 óbitos.
Cuidados para evitar a leptospirose após enchentes:
. Solicitar água da Sanepar ou Prefeitura no caso de falta de água;
• Não usar água de poço inundado;
• Lavar e desinfetar utensílios e a caixa de água;
• Usar hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária), na seguinte medida: 2 (duas) gotas para cada litro de água e esperar no mínimo 15 minutos antes de consumir (seguir orientações da Vigilância Sanitária);
• Não brincar ou nadar em lagos, cavas e córregos nem nas águas de enchente;
• Evitar contato com água e lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços;
• Inutilizar alimentos naturais ou preparados assim como medicamentos que entraram em contato com a água da enchente.
