Luz Para Todos já levou energia elétrica a quase 15 milhões de pessoas

 

Foto: Divulgação

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O Luz Para Todos já atendeu a 3 milhões 22 mil 529 famílias no meio rural brasileiro, levando o benefício da energia elétrica a cerca de 14,7 milhões de pessoas, de Norte a Sul do Brasil. Os números fazem parte do mais recente levantamento da coordenação do Programa, na Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.

O LpT foi criado em novembro de 2003, a partir da constatação, no  Censo 2000 do IBGE,   da existência de 2 milhões de famílias na zona rural sem energia elétrica. O Censo mostrou também que essas famílias estavam localizadas em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), abaixo da linha da pobreza.  Cerca de 90% dos entrevistados pelo IBGE possuíam renda familiar inferior a três salários mínimos.

Destinado a combater a exclusão elétrica, o Programa, na avaliação do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,  tem proporcionado a essas populações mais do que o  conforto da eletricidade em casa. “Utilizada de forma produtiva, a energia tem atuado como vetor de desenvolvimento econômico e social nas comunidades atendidas, contribuindo para a redução da pobreza e da fome”, assinala o Ministro.

Prorrogação do Luz para Todos

Para atender a mais 715 mil 939  famílias sem energia, identificadas no Censo de 2010, em julho de 2011 a Presidenta Dilma Rousseff decidiu prorrogar o Luz para Todos até 2014. De  janeiro de 2011 a dezembro de 2012, o Programa já atendeu, daquele total,  367.993 domicílios. Das famílias pesquisadas, 257 mil encontram-se em áreas cobertas pelo Programa Brasil Sem Miséria, das quais 130,8 mil, 51% da meta, já receberam luz em casa.

Benefícios da vida urbana

Com a  chegada  da energia elétrica, milhões de brasileiros passaram a desfrutar de melhorias na sua condição de vida, bem como na comunidade promovida pela geração de renda e avanço na movimentação da economia. Pesquisa coordenada pelo Ministério de Minas e Energia mostra que 79,3% das famílias que receberam a energia do Luz para Todos compraram aparelhos de televisão (2,3 milhões de aparelhos); 73,3%, adquiriram geladeiras (2,2 milhões de unidades); além de bombas d’água (24,1%) e outros utensílios de primeira necessidade.

A pesquisa também identificou a melhoria nas escolas. 40,7% dos entrevistados responderam que agora, com a energia elétrica, poderiam estudar à noite em escolas iluminadas. E que 22,1% percebiam que os postos de saúde ficariam melhores pela possibilidade de conservar vacinas, soros, medicamentos que só encontravam antes na cidade. “Ao longo dos anos , o programa consolidou-se como um exemplo bem sucedido de políticas públicas, que promove o resgate da dignidade e a conquista da cidadania”, observa o Secretário de Energia, Ildo Grudtner.

Chegando às comunidades remotas

Um dos grandes desafios do Programa é atender as comunidades remotas, isoladas e de difícil acesso,  especialmente as localizadas na Amazônia. Para isso, o Ministério de Minas e Energia elaborou o Manual de  Projetos  Especiais  para  estabelecer  os  critérios  técnicos  e  financeiros  para o atendimento  com  o uso de fontes  alternativas de energia elétrica.

As primeiras obras já estão em operação. Comunidades remotas da Amazônia, como Novo Airão, Eirunepé, Beruri, Barcelos, Autazes e Maués, no Estado do Amazonas, Araras Grande Sul, Araras Pequena, Araras Grande Norte e Arara Micro, localizadas no município de Curralinho, na ilha do Marajó, no Estado Pará, e Ilha Grande ,no município de Humberto de Campos, no Estado do Maranhão, são atendidas com energia produzida por miniusinas fotovoltaicas distribuídas por minirredes. “Em breve, com os leilões que estão sendo realizados para atendimento a outras comunidades isoladas, mais famílias dessas regiões também sairão da escuridão”, informa o Secretário de Energia.

Novas Tecnologias

Além de buscar novas formas de atendimento, as empresas  contratadas pelo Programa estão utilizando tecnologias  sofisticadas, como a de cabo subaquático que possibilita a travessia até as ilhas fluviais e marítimas. Nas obras do LpT já foram utilizados 59 mil metros de cabos, além de 15 mil postes fabricados com resina de poliéster reforçada com fibra de vidro. Os postes pesam cerca de 100 quilos, 10% do peso do poste de concreto, podendo ser transportado por 2 pessoas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia