Valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresce 4,3% em 2012

Em dezembro de 2012, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou queda de 2,3% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 7,9% em novembro. Vale destacar que no resultado desse mês tanto o setor extrativo (-6,0%) como a indústria de transformação (-2,7%) apontaram taxas negativas, refletindo em grande parte as expansões mais acentuadas verificadas no mês anterior: 8,3% e 7,4%, respectivamente. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou expansão de 1,9% em dezembro, após registrar expansão de 2,0% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 4,0% no quarto trimestre de 2012, segundo trimestre seguido de crescimento, acumulando nesse período avanço de 4,5%.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 8,0% em dezembro de 2012, 36º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. No fechamento do quarto trimestre de 2012, o valor da folha de pagamento real avançou 7,4% frente a igual período do ano anterior. O índice acumulado em 2012 assinalou expansão de 4,3%, repetindo o resultado observado em 2011 (4,3%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 4,3% em dezembro de 2012, apontou ganho de ritmo frente aos resultados de setembro (3,0%), outubro (3,2%) e novembro (3,8%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 8,0% em dezembro de 2012, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados. As maiores influências positivas sobre o total nacional foram verificadas em São Paulo (9,4%), Região Norte e Centro-Oeste (14,6%), Paraná (12,9%), Santa Catarina (11,4%), Minas Gerais (4,8%), Região Nordeste (5,9%) e Rio Grande do Sul (6,1%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-1,9%) e Bahia (-2,1%) assinalaram os resultados negativos nesse mês.

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2012, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 17 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (16,7%), produtos químicos (12,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de metal (9,4%), outros produtos da indústria de transformação (16,3%), borracha e plástico (9,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,7%), minerais não-metálicos (11,4%), borracha e plástico (9,0%), meios de transporte (2,1%), refino de petróleo e produção de álcool (12,6%), têxtil (9,8%) e indústrias extrativas (4,7%).

No índice acumulado no ano de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados, com destaque para São Paulo (2,1%). Vale mencionar também as contribuições vindas de Paraná (9,5%), Minas Gerais (6,4%), Região Norte e Centro-Oeste (7,2%), Região Nordeste (5,1%), Rio de Janeiro (5,5%), Santa Catarina (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,1%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 15 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (9,6%), máquinas e equipamentos (6,1%), indústrias extrativas (8,8%), produtos químicos (4,4%), meios de transporte (1,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,1%), minerais não-metálicos (5,6%) e outros produtos da indústria de transformação (6,0%). Por outro lado, os setores de vestuário (-2,7%), calçados e couro (-0,9%), madeira (-1,6%) exerceram as influências negativas sobre o total nacional.

 A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Fonte: Comunicação Social IBGE
08 de fevereiro de 2013