Em janeiro de 2013, o setor industrial do Paraná cresceu 11,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando a perda de 9,2% acumulada nos meses de novembro e dezembro últimos. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,4% no trimestre encerrado em janeiro frente ao patamar do mês anterior, interrompendo o comportamento predominantemente negativo presente desde fevereiro de 2012.
O recuo de 3,9% da indústria no índice mensal de janeiro de 2013, assinalou, assim, a oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, mas reduzindo o ritmo de queda frente ao resultado do quarto trimestre de 2012 (-15,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,5% em janeiro de 2013, intensificou o ritmo de queda frente ao mês de dezembro de 2012 (-4,8%) e manteve a trajetória descendente iniciada em maio do ano passado (8,8%).
No confronto com igual mês do ano anterior, com cinco das quatorze atividades pesquisadas apontando queda na produção. O principal impacto negativo sobre a média global ficou com o setor de edição, impressão e reprodução de gravações (-42,9%),pressionado não só pela menor produção de livros, brochuras e impressos didáticos, mas também pela elevada base de comparação, já que esse setor cresceu 32,8% em janeiro de 2012. Vale citar também os recuos vindos de máquinas e equipamentos (-9,5%) e celulose, papel e produtos de papel (-5,3%), influenciados, especialmente, pela menor produção de máquinas para indústria de panificação, máquinas para colheita e refrigeradores ou congeladores para uso doméstico; e caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina, respectivamente. Em sentido oposto, o setor de veículos automotores (61,4%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria paranaense, impulsionado não só pela maior produção de caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques, mas também pela baixa base de comparação, já que em janeiro do ano passado, o setor recuou 36,5%.
Fonte: Comunicação Social IBGE