Desafios mais complexos para definir quem são os melhores do mundo

Nos mesmos moldes da Olimpíada do Conhecimento, a WorldSkills Competition avalia aptidões individuais e coletivas e desafia os competidores

Senaileipzig

Foto:Senai

Os quase mil competidores dos 50 países que estarão na edição 2013 da WorldSkills Competition terão quatro dias para buscar o título de melhores do mundo em ocupações técnicas. Entre os dias 4 e 7 de julho, eles executarão tarefas definidas de acordo com padrões mundiais de excelência. Os dois primeiros dias estão reservados para a abertura oficial e a ambientação dos participantes com locais de prova.

Nos mesmos moldes da Olimpíada do Conhecimento, a WorldSkills Competition avalia aptidões individuais e coletivas. A principal diferença entre os dois torneios, de acordo com o delegado técnico brasileiro do WorldSkills International, José Luis Leitão, está no grau de complexidade. “Os padrões nacionais estão, em média, 18% abaixo dos internacionais”, explica.

Algumas ocupações, como mecatrônica, web design, tecnologia da informação, refrigeração e joalheira, os índices brasileiros já são semelhantes aos internacionais. Em outros, porém, há ainda alguma distância.

Os 41 brasileiros que vão a Leipzig passaram por um treinamento específico nos últimos seis meses, com o objetivo de conseguir os bons resultados esperados no torneio deste ano. “O objetivo de participar da competição é exatamente melhorar os padrões nacionais a partir da referência mundial”, ressalta Leitão.

Do ponto de vista dos competidores, Christian Alessi, que trouxe o ouro em Mecatrônica para o Brasil na edição de 2011, não vê muita diferença entre as disputas nacional e a mundial. “Talvez por estar em outro país, o clima ou o fuso horário atrapalhe, mas as provas são muito próximas”, minimiza ele, que atualmente treina a equipe brasileira da mesma ocupação.

Fonte: Portal da Indústria