Termina nesta terça-feira, 11, o II Seminário sobre Inovação em Geologia, Mineração e Transformação Mineral (Inovamin). O evento, que acontece na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, é promovido em parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), de Minas e Energia (MME) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O objetivo é divulgar os projetos cooperativos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e as experiências de sucesso nas áreas, bem como as principais ações de apoio à inovação vigentes no país, a exemplo da chamada Lei do Bem e do programa TI Maior, além dos programas de apoio à inovação via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES/MDIC).
Presente na mesa de abertura do evento, o diretor da ABDI Otávio Camargo ressaltou que os temas debatidos no seminário estão de acordo com as políticas do setor, no Plano Brasil Maior (PBM). Um dos conselhos do Plano é justamente o de mineração e tem por finalidade aumentar a produtividade dos processos produtivos; ampliar investimentos públicos e privados em P,D&I para a indústria de mineração e seus fornecedores; estimular a inserção de tecnologias em MPMEs; promover a inovação de processos e produtos na indústria. Também pretende promover a adequação de produtores de bens minerais a critérios de responsabilidade social e ambiental; apoiar novos modelos inovadores de negócios baseados na produção mineral limpa; apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias de aproveitamento mineral e ampliar as Redes de Inovação em tecnologia mineral e fortalecimento de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).
“Queremos contribuir para desenvolver políticas de atração de indústrias inovadoras e para instalação de centros de pesquisa no País, visando transferência de tecnologia voltada para bens e serviços”, declarou Camargo.
Representando o Ministério das Minas e Energia o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Carlos Nogueira, destacou que atualmente o país conta com cerca de 15 mil empresas de mineração e que 4% do PIB brasileiro provem deste setor. “Isso demonstra a importância do setor na geração de emprego, renda e do desenvolvimento nacional e regional”. Nogueira lembrou que o governo já oferece diversos incentivos para o setor, mas que poucas empresas se utilizam desses aportes.
“Das 15 mil empresas de mineração que temos no Brasil apenas 28 contam o incentivos fiscais da Lei do Bem. Precisamos divulgar mais isso e as empresas precisam se informar melhor também”, afirmou.
O coordenador geral de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge Mario Campagnolo, apresentou números da qualificação profissional no Brasil. Apesar de formar cerca de 12 mil doutores por ano, ter 120 mil bolsas de estudo ao ano o país representa apenas 0,2% na área de patentes e está na 58ª dentre os países mais inovadores do mundo. Campagnolo lembrou que o governo incentiva em diversas frentes como o CNPq e a Finep (MCTI), a Capes (MEC) e o BNDES (MDIC). “O governo tem feito o possível para fazer da inovação uma cultura no país”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da ABDI