O economista Daniel Nojima, diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, explicou que a redução da taxa na RMC resultou da combinação entre menor pressão da oferta de pessoas aptas e disponíveis ao trabalho e aumento do nível de ocupação. “Nesse intervalo, a elevação do emprego foi particularmente maior em atividades do setor de serviços”, disse Nojima. Para junho, a PME estima contingente de 1,652 milhão de pessoas ocupadas dos 1,712 milhão de pessoas economicamente ativas na RMC.
RENDIMENTO – Em termos de rendimentos, a RMC apresentou, em junho, crescimento de 2,9% do rendimento médio do trabalhador. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a diferença foi de 3,6%. O valor alcançado, de R$ 2.086,30, supera a média nacional no mês (R$ 1.869,20) e figura, como no mês anterior, como o maior entre as sete regiões pesquisadas. “O crescimento do rendimento médio real, tanto no comparativo anual como no mensal, reflete aumentos generalizados nos vários grupamentos de atividade econômica”, avaliou Nojima.
A manutenção das taxas de desocupação em níveis baixos confirma a continuidade do aquecimento do mercado de trabalho local. Na comparação de junho com o mesmo mês do ano passado houve crescimento da população ocupada em torno de 3%. “Destacam-se aí a construção civil e o comércio, que, nessa mesma comparação, crescem 16,8% e 7,3%, respectivamente”, informou Nojima.
Confira os índices das regiões metropolitanas na tabela em anexo.
